segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O uso da máquina pública para beneficiar Dilma


Do blog do Noblat:

Instalada no quarto andar do Palácio do Planalto, uma máquina trabalha a todo o vapor pela candidata do governo, Dilma Rousseff (PT). A rede montada na Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, comandada pelo ministro Alexandre Padilha, utiliza duas agendas: do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que dão suporte e aparente legalidade às viagens de petistas que percorrem o país angariando votos nos estados junto a prefeitos, empresários e outros segmentos da sociedade, com diárias pagas pelos cofres públicos.

É o que mostra reportagem de Fábio Fabrini e Regina Alvarez na edição deste domingo do GLOBO.

Segundo a reportagem, o ritmo de viagens é frenético. Somadas, chegam a 44 as andanças do ministro Alexandre Padilha e de dois dos seus principais assessores entre o fim de maio e agosto. Como justificativa oficial, as reuniões do Conselhão (CDES) nos estados, que começaram a ser feitas em maio para discutir com empresários uma "Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento". E encontros com prefeitos para discutir projetos do PAC-2, a ser implementado no próximo governo, além de visitas às obras do PAC.

De acordo com a reportagem, por si só, essas agendas, que servem para divulgar realizações e avanços do governo Lula, têm implícitas um viés político, já que acontecem no auge da campanha eleitoral. Mas, além disso, compromissos oficiais nos estados coincidem com eventos de campanha da candidata Dilma ou de aliados do PT.

As viagens, as articulações e os atos da campanha estão registrados no Twitter. Padilha, tuiteiro compulsivo, escreveu no dia 15 de julho, quando estava em Curitiba (PR) para uma reunião do CDES e visitas a obras do PAC: "...Recebi a visita, aqui no Hotel Slaviero, do nosso cand a $do PR Osmar Dias, do nosso vice Rocha Loures e nossa futura senadora Gleisi" (mulher do ministro do Planejamento Paulo Bernardo). Padilha recebeu R$ 780 nessa viagem, equivalente a uma diária e meia, segundo a assessoria.


Minha opinião:

Será que este é o mesmo Padilha que afirmou isto:

"se os tucanos vierem de novo querer fazer o debate sobre ética, nós vamos enfrentar o debate ético sem problema nenhum"

Qual será a opinião dele sobre as criminosas e eleitoreiras quebras de sigilo?

É está:

"O que nós não admitimos é que a oposição tente transformar isso numa questão eleitoral, fazer disso um palanque eleitoral.

Parece que tem gente que não consegue fazer palanque eleitoral nos estados e fica querendo fazer palanque fictício em cima de questões como essa, que são questões internas e que estão sendo apuradas."

Será que são apenas meras "questões internas"?

Claro que não, pois por causa do Watergate, que foi um crime político muito menor do que este da quebras dos sigilos, o Richard Nixon renunciou!

O Padilha é um tremendo cara de pau!

Volta para casa Padilha!

Quando vejo os "aloprados" em ação me vem a lembrança o roteiro do filme "Todos os Homens do Presidente", mas como na vida real este "nunca sabe de nada" ...

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