quinta-feira, 8 de julho de 2010

Fogo amigo faz a Coligação Osmar afundar


A Frente Osmar, que era para ser uma coligação marchando unida, virou vários agrupamentos em choque interno. Cada um entrincheirado em seu canto para a batalha, onde o fogo amigo será a realidade mais presente do que o enfrentamento com aqueles que teoricamente seriam os adversários.

Como resposta ao PT, que monta o seu Comitê e ameaça marchar sozinho em relação à candidatura ao senado, o PMDB de Curitiba, comandado pelo "Brancaleone Doático", monta a sua estrutura em apoio somente ao candidato Requião.

O Pessuti e o Rodrigo, também boa parte da base organizada do PMDB, que estão em choque com o Requião, irão montar a sua estrutura, mas a prioridade será a majoritária e a candidatura da Gleisi, pois o confronto do atual governador com aqueles que não souberam honrar e respeitar a sua leal amizade e que boicotaram a sua campanha ao governo gera profundas sequelas dentro da máquina administrativa. O Pessuti, que também já acenou favoravelmente ao Gustavo Fruet, no poder executivo estadual demite ou remaneja para postos de menor significância os apaniguados do Requião, pois neles não pode confiar.

Vendo está cena de desagregação, cuja origem principal é o Requião e não é de hoje, mas que com certeza reflete na desestruturação da campanha majoritária pela dispersão das bases, o agoniado Osmar monta uma verdadeira tropa de choque composta por seus advogados e ameaça punir os deputados, prefeitos, vereadores, etc., que vendo o barco osmarista afundar e fugindo do caos e da tragédia eminente começam a pular para o "barco encouraçado" da campanha do Beto Richa.

Neste quadro avançado de fragmentação da coligação Osmar é impossível impor as bases o centralismo de forma democrática e não será a força que ele se tornará realidade, pois nem ao menos os principais líderes, principalmente o Requião, dão o exemplo em prol da construção da unidade.

Fora a arrogância e a prepotência dos mandatários, que não são defeitos só de um, pois estas sequelas socialmente doentias do poder afetam a todos, os do Requião, em seu arrogante e extremo exclusivismo oportunista, é o que mais afetou e afeta a consolidação desta Frente. Os seus históricos ataques a todos, entre eles o Paulo Bernardo, o Lula, o Pessuti, o Rodrigo e o Osmar, são os que mais impedem que a coligação marche unida.

Não dá para abafar o que entre eles já foi dito e amplamente divulgado por toda a mídia sem que ocorra a desmoralização de todos caso os mutuamente agredidos subissem em um mesmo palanque, o que pelo jeito não irá acontecer.

Nesta "fogueira das vaidades", movida pelos interesses exclusivistas dos grupos dos candidatos ao senado, que tentam se salvar do naufrágio juntando as tábuas para construírem suas jangadas, os “maiores vitimados” são os protagonistas das candidaturas majoritárias, o Osmar e a Dilma, mas que não podem reclamar, pois de forma verticalizada estes impuseram a força está coligação, que sem a intervenção direta e ameaçadora de Brasília não teria acontecido.

Outras vítimas do processo, mas só que estas merecem o máximo respeito por parte de todos, são: o Pessuti e as bases do PMDB, que queriam a candidatura própria e foram forçados a abrirem mão do projeto; as bases do PT que queriam a candidatura própria, mas em vez desta tiveram que engolir aliança com o grande agronegócio representado pela candidatura Osmar e os pedetistas brizolistas, que além de não verem no Osmar a sua liderança maior não suportam a aliança com o PT.

1 comentários :

Anônimo disse...

Se existe algum barco à deriva e prestes a afundar, é o do Beto.
Independente das diferenças na coligação pró-Osmar, a campanha dele vai de vento em popa. O Osmar navega em águas claras e mansas, cresceu muiito nas pesquisas.
Creio que a reportagem errou o alvo!

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