segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O poder eleitoral das pesquisas

Paranáonline


Nem bexiga d’água, tampouco bola de papel ou rolo de fita adesiva. Os fatos mais recentes da briga ao Palácio do Planalto - os incidentes que envolveram Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) - não possuem o condão de mudar os rumos da eleição. Ao contrário. O cenário atual demonstra uma acomodação nas tendências do eleitorado, existindo no ar até um certo “cheiro de empate”. Apesar disso, o vento que sopra hoje empurra com mais força a caravela do PT. A razão para tanto se sustenta por uma só causa: a fantástica força que possuem as pesquisas eleitorais. Os levantamentos de opinião pública, estejam eles certos ou errados, sejam eles honestos ou eivados de vícios, influenciam decisivamente o voto de parte dos cidadãos, induzindo a escolha para aquele candidato que aparece na frente da corrida. O montante de gente que não “perde o voto” e opta por referendar o nome do postulante que figura em primeiro lugar é relevante, ainda que não perfeitamente quantificável. Serra hoje virou vítima desse contexto. A divulgação dos dados, muito mais do que retratar um determinado momento fático, faz pender a balança para um lado ou outro. Trata-se de um poder, indiscutivelmente, demasiado.

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