quinta-feira, 17 de março de 2011

Para jornalista, Fukushima pode ficar inabitável por muito tempo; leia bate-papo

A jornalista Sabine Righetti, 29, repórter do caderno Ciência da Folha, participou de bate-papo nesta quinta-feira (17) sobre os riscos de um grande vazamento atômico no Japão.

O terremoto de magnitude 9 seguido de um tsunami danificou severamente as instalações do complexo nuclear de Fukushima, localizado no norte do país.

Para a jornalista, a região de Fukushima pode ficar inabitável por muito tempo. O césio-137, um dos elementos radioativos presentes na atmosfera da região, tem meia vida de 30 anos, ou seja, demora 30 anos para perder metade da sua radioatividade. Muita gente pode nunca mais voltar para sua casa.

Bem-vindo ao Bate-papo com Convidados do UOL. Converse agora com Sabine Righetti sobre o risco nuclear no Japão. Para enviar sua pergunta, selecione o nome do convidado no menu de participantes. É o primeiro da lista.

(05:01:22) sabine righetti: Boa tarde a todos!

(05:01:47) marcos fala para sabine righetti: Oi sabine! a situação pode ficar pior? Vi que países vizinhos do japão está preocupados, mesmo com a distância da ilha...

(05:02:45) sabine righetti: Olá, Marcos. Obrigada por sua participação. A situação pode piorar, sim, se as autoridades japonesas não conseguirem resfriar os reatores. Mais partículas radioativas podem vazar para atmosfera e, sim, podem atingir países vizinhos.

(05:02:55) carla fala para sabine righetti: vc acha que algumas pessoas podem já ter sido afetadas por algum tipo de radiação e ninguém sabe ainda??

(05:04:32) sabine righetti: O governo japonês está mensurando a radiação na população e, por enquanto, não há informações sobre contaminação grave. Mas certamente algumas pessoas já sofreram algum tipo de contaminação, que pode não ser muito nocivas. Talvez centenas ou milhares de pessoas.

(05:04:38) DECK fala para sabine righetti: Qual o risco do Brasil ser contaminado pelo á radiação devido os poblemas causado no Japão

(05:06:15) sabine righetti: A última resposta foi para pergunta da CARLA, ok? Essa resposta vai para DECK: por enquanto, ainda não podemos falar em riscos de contaminação no Brasil porque a distância do Japão é muito grande. É impossível essas partículas radioativas chegarem aqui pela atmosfera com alguma radiação significativa.

(05:08:44) regina fala para sabine righetti: quais são os riscos para a saúde se os níveis de radiação estiverem altos?

(05:10:53) sabine righetti: Regina, a partir de 500 milisieverts, que é a unidade que mede radiação absorvida pelo organismo, já há riscos de mudança nas células sanguíneas. A radiação no Japão está em 400 milisieverts, ou seja, uma pessoa exposta sem proteção durante 1 hora em Fukushima já corre riscos. Em 10 horas, com dose a 4.000 milisieverts, a pessoa já tem risco de morte.

(05:11:01) Camila fala para sabine righetti: Olá Sabine! É possível que o governo japonês esteja escondendo ou minimizando as informações sobre a real situação da usina?

(05:12:05) sabine righetti: Camila, os EUA levantaram a hipótese de que o governo japonês esteja escondendo ou minimizando o que está acontecendo por lá. O que acredito, pelo que tenho conversado com especialistas em energia nuclear, é que as autoridades japoneses estão tomando todas as medidas cabíveis para conter a situação e evitar danos piores.

(05:12:15) maria fala para sabine righetti: pela atmosfera nao, mas e pela a populaçao que vier pra ca?

(05:12:25) Nori fala para sabine righetti: A radioatividade pode contaminar equipamentos e alimentos e chegar até outros paises através da importação/exportação?

(05:13:56) sabine righetti: Maria e Nori: estamos apurando hoje quais serão os procedimentos para as pessoas que estão vindo do Japão para o Brasil. Porém, mesmo quem estivesse perto de Fukushima antes do isolamento não deve ter recebido doses de radiação a ponto da própria pessoa emitir radiação. Também estamos apurando a possibilidade de alimentos e equipamentos eletrônicos trazerem radiação.

(05:14:00) Kojima fala para sabine righetti: BBBlogueiros no Japão criticam produndamente o tom e o clima de pânico da mídia ocidental, o que você acha disso?

(05:15:57) sabine righetti: Kojima, as informações são, por si só, preocupantes e criam, sim, um clima de pânico. O que tentamos fazer na Folha, inclusive com este chat, é informar os leitores sem causar pânico desnecessário para quem está no Brasil.

(05:16:38) Cascavel-PR fala para sabine righetti: Boa tarde. Os riscos de contaminação podem ser comparados com o que ocorreu em Hiroshima e Nagasaki na 2ª Guerra Mundial?

(05:18:04) sabine righetti: Cascavel-PR, os riscos de contaminação podem ser comparados, sim, com as bombas atômicas, apesar do acidente ter uma característica completamente diferente. O que os especialistas dizem é que se o núcleo do reator derreter, a radiação pode ser até 100 vezes maior que em Hiroshima. Porém, vale lembrar que as áreas estão isoladas.

(05:18:10) 123 fala para sabine righetti: Estou planejando uma viagem para Shizuoka-Japão em dezembro, não temos como prever como ficará a situação até lá, vc acredita que eu poderia ter algum problema?

(05:19:01) sabine righetti: 123, é difícil dizer agora como a situação estará em dezembro. Acredito que as próximas semanas serão crucias para definir o cenário. Tudo depende do sucesso do Japão em conter o superaquecimento dos reatores.

(05:19:15) Renato fala para sabine righetti: Na sua opniao, esse acidente pode se tornar uma chernobiu do seculo 21? com as mesmas proporçoes?

(05:21:38) sabine righetti: Desculpem, uma fonte acabou de me ligar. Volto agora às perguntas.

(05:22:17) sabine righetti: Renato, não acredito que esse acidente seja como Tchernobil porque as áreas já estão isoladas. Mesmo que o núcleo de algum reator derreta, menos pessoas seriam afetadas.

(05:22:25) ladis fala para sabine righetti: Pode-se dizer que os ditos "heróis" que estão trabalhando para evitar o pior aos reatores estão condenados?

(05:23:33) sabine righetti: Ladis, os "heróis" estão usando roupas adequadas (de chumbo) e ficam 24h/dia com um aparelho que mede radiação. E eles estão se alternando. Não acredito que eles estejam condenados mas, sem dúvidas, são heróis por estarem correndo muito riscos.

(05:24:02) MVMA fala para sabine righetti: As usinas afetadas eram de qual importância mundial?

(05:25:48) sabine righetti: MVMA uma usina foi afetada, Fukushima 1, e ela tem 6 reatores, dos quais 3 estavam ligados (operando) quando houve o terremoto. Elas são importantes para gerar energia para o Japão, que tem 36% da sua energia de matriz nuclear (o resto é óleo e carvão).

(05:26:07) Buda fala para sabine righetti: No caso de um acidente nuclear, qual seria a distancia que as pessoas teriam de estar para estar em segurança?

(05:26:20) sabine righetti: Vale lembrar, MVMA, que a usina afetada tinha reatores da década de 1960, ou seja, anteriores ao de Tchernobil!

(05:26:47) sabine righetti: Buda, depende do tipo de acidente. Um acidente grava atingiria todo o Japão e países vizinhos. Mas não chegaria ao Brasil.

(05:26:52) Ana Alice fala para sabine righetti: Sabine, parabéns pela cobertura que vc e todos aí estão fazendo sobre o assunto. Gostaria de saber sobre a nuvem radioativa que segue para a Europa, há chances de chegar até nós? E quais os riscos que ela representa? obrigada.

(05:27:08) sabine righetti: Buda, corrigindo: leia-se "grave" no lugar de "grava".

(05:28:41) sabine righetti: Olá, Ana Alice. Obrigada! Há sinais de uma nuvem radioativa chegando aos EUA. O jornal de amanhã trará informações sobre isso. Estamos apurando a informação de que outra nuvem estaria rumo a Europa. Mas chegar até o Brasil, que está no hemisfério sul, pela atmosfera, é impossível.

(05:28:50) Eng. Alexandre fala para sabine righetti: Boa tarde, em entrevista à rede CNN ontem um Relações Públicas do governo Japonês foi bem evasivo ao ser duramente questionado sobre a real situação da usina nuclear. Esta falta de assertividade é estratégia para não criar pânico ou de fato não se tem real noção do tamanho do problema?

(05:30:06) sabine righetti: Eng. Alexandre, o governo japonês, de fato, não tem real tamanho do problema porque nem os técnicos japoneses que estão em Fukushima conseguem tem noção do problema. Imagine que não dá para chegar perto dos reatores.

(05:30:29) Pedrito fala para sabine righetti: Sabine, O Japão já tem algum plano de evacuação caso os reatores derretam?

(05:31:41) sabine righetti: Pedrito, não estou sabendo de nenhum plano de isolamento do Japão caso os reatores derretam. Mas estão todos de alerta. Certamente, se isso acontecer a população seria imediatamente avisada. Os alertas do Japão funcionam muito bem e o país está acostumado a alertar a população constantemente sobre desastres naturais. Isso salva milhares e milhares de vidas.

(05:31:50) Daniel fala para sabine righetti: a quantidade de agua que foi despejada nos reatores podem ser meios de dissipar a radioatividade?

(05:33:09) sabine righetti: Daniel, as partículas radioativas estão principalmente na atmosfera - e água no solo, por causa da neve. A água certamente deve ter levado parte da radiação para o solo. Mas isso não poderia ser evitado. A água é essencial para conter o superaquecimento.

(05:33:25) Marina fala para sabine righetti: Ouvi dizer que um apagão no Brasil pode causar um desastre nuclear em alguma usina daqui. Tu sabe como isso ocorreria?

(05:34:27) sabine righetti: Marina, no Brasil só temos 3% de energia nuclear - e os reatores são diferentes do Japão. É difícil termos um acidente parecido com o que houve no Japão.

(05:34:35) zizi pergunta para sabine righetti: pque não usaram a robótica, robôs para resfriarem os reatores?

(05:35:13) sabine righetti: zizi, estão usando toda a tecnologia possível. Os técnicos não estão chegando fisicamente perto dos reatores. Eles ficam principalmente em uma sala de comando - blindada por chumbo.

(05:35:15) bonner fala para sabine righetti: claro que ninguem é vidente, mas não era um pouco suicida fazer uma usina nucler em area de terremotos?

(05:36:35) sabine righetti: Bonner, concordo. Mas o Japão não tem muitas alternativas, porque o país é muito pequeno. Vale lembrar que as usinas estão preparadas para terremotos, o problema que causou o acidente foi o tsunami (que fez com que as bombas que deveriam resfriar os reatores falhassem)

(05:36:58) renato fala para sabine righetti: Estamos vendo que o controle dos reatores nucleares esta acima dos controles humanos, a alemanha ja anunciou o desligamento de sete reatores, enquanto que o brasil fala emconstruir no nordeste mais quatro usinas nucleares, vale o risco?

(05:38:43) sabine righetti: Renato, o Brasil tem muitas outras alternativas energéticas, como eólica e solar - que quase não são exploradas. O que temos de fazer, como cidadãos, é exoigir um debate público sobre energia. Podemos, sim, opinar. O momento é de debate sobre formas de energia.

(05:38:46) EngPedroCmp fala para sabine righetti: Sabine e demais boa tarde, a troca de calor é fundamental para manter os elementos radiativos num nível seguro de utilização, esta troca de calor deve ser feita por dois circuitos um fechado e contaminado e outro aberto e sem radiação, no momento todo esforço é para tentar evitar a fusão dos elementos através de um circuito aberto ao meio ambiente, bombeando água do mar por exemplo, te pergunto, Sabine, não seria hora de ajustarmos os projetos de nossa usinas garantindo um nível mais profundo de recursividade, aumentando o número de circuitos? Qual a consequência da água utilizada em circuito aberto? Imagine que a mesma poderá carrear plutônio para o mar ou solo ou subsolo ou para o lençol freático, com uma meia vida de centenas de milhares de anos?

(05:39:20) sabine righetti: Vale lembrar, Renato, que a energia nuclear também tem pontos positivos. Sempre tentamos mostrar os dois lados!

(05:41:34) sabine righetti: EngPedroComp, como disse para o Renato, o momento é de discutirmos as formas energéticas e o modo como a energia nuclear é produzida. Certamente haverá uma mudança no protocolo internacional sobre energia nuclear. Mas, em geral, os resíduos de energia nuclear não têm contato com o mar. Eles estão tendo contato agora devido ao acidente.

(05:41:46) yumi fala para sabine righetti: ola, estou a 230 km da usina de fukushima, se a situaçao agravar, nao conseguirem resfriar os reatores, pode chegar muita radiaçao ate aki?

(05:44:04) sabine righetti: Yumi, você está a uma distância considerável de Fukushima. Por enquanto, a rea de isolamento está bem menor que isso. Certamente as autoridades estão acompanhando o que está acontecendo para avisar a população. Acredito que o único risco das partículas radioativas viajarem mais de 200km seria o derretimento do núcleo dos reatores. Mas não dá para saber a quantidade de partículas radioativas seria significativa.

(05:44:08) juju fala para sabine righetti: a fumaça radiotiva esta prestes a chegar na europa, mas nao ira causar danos. as cidades proximas a usina Fukushima tera danos a saude da paopulaçao?

(05:45:45) sabine righetti: Juju, por enquanto, as cidades próximas a Fukushima (30km) correm riscos. Se a situação não piorar, esse raio não deve aumentar.

(05:45:59) Maurício-SP fala para sabine righetti: A empresa responsável pela usina poderá sofrer punições, já que seus laudos foram FRAUDADOS? Quais seriam estas punições???

(05:46:38) sabine righetti: Maurício-SP, a empresa poderá ter de pagar para as famílias afetadas. Mas não tenho informações sobre laudos fraudados.

(05:46:43) Ponte Preta fala para sabine righetti: Como se comporta a oposição ao governo japonês diante da crise? O governo está sendo acusado de imobilidade?

(05:47:31) sabine righetti: Ponte Preta, por enquanto o governo não está sendo acusado de imobilidade. Será que a oposição vá se aproveitar desse momento de fragilidade nacional para ganhar votos?

(05:47:55) Moraes fala para sabine righetti: pq não é possivel desligar os reatores ou as usinas?

(05:48:57) sabine righetti: Moraes, os reatores estão desligados. Mas, assim como um motor de carro que estava andando precisa da vetoinha, os reatores precisam de um resfriamento que, por causa do tsunami, falhou. Por isso, estão superaquecidos.

(05:49:34) sabine righetti: Além disso, Moares, as reações no núcleo dos reatores seguem acontecendo - mesmo com os mesmos desligados.

(05:49:37) RobertoBelli fala para sabine righetti: Os reatores da usina de fukushima são da segunda geração. Ouvi dizer que os reatores da terceira geração são bem mais seguros, é verdade?

(05:50:35) sabine righetti: RobertoBelli, os reatores de terceira geração podem, sim, ser mais seguros. Mas acredito que nenhum reator no mundo está preparada para ter vários sistemas alternativos de resfriamento em caso de pane, como aconteceu no Japão. Esse é o protocolo que deve mudar para as usinas do futuro.

(05:50:37) B.B fala para sabine righetti: até quantos milisieverts pode chegar na europa com a nuvem radioativa que está se deslocando do japão à europa?

(05:51:08) sabine righetti: B.B é difícil precisar agora, mas certamente seria uma quantidade abaixo de 500, ou seja, não seria nociva.

(05:51:14) FCT fala para sabine righetti: Boa tarde Sabine Righetti e a todos!! Tenho a seguinte dúvida: no caso do pior quadro possível em Fukushima, é possível mensurar o raio em KM2 que será mais afetado (partindo aqui da premissa que os ventos estejam norte-sul)??

(05:52:21) sabine righetti: FCT, é difícil ter essa precisão. Tudo depende de dois fatores: 1. O núcleo do reator derreter e 2. a primeira parece de contenção explodir (e, então, as partículas radioativas iriam para atmofesra).

(05:52:26) angelica fala para sabine righetti: Por que o comunidade científica e a ONU não pressionaram pelo fechamento das usinas diante do alerta de perigo destas em região de constante abalos sismicos feito desde 2008?

(05:52:51) sabine righetti: além disso, FCT, estamos apurando que um acidente com o reator 3 seria pior, já que ele tem plutônio (que é mais radioativo)

(05:53:32) sabine righetti: angelica, as usinas estão preparadas para terremotos. Tanto que não foram abaladas. O problema foi o tsunami, que danificou o sistema de refrigeramento de emergência dos reatores. Isso foi uma surpresa para o mundo todo.

(05:53:43) fff fala para sabine righetti: Boa tarde, existe alguma legislação especifica brasileira que regulamenta a questão da energia nuclear?

(05:54:39) sabine righetti: fff, sem dúvida. Você pode encontrar essas informações na página da CNEN: http://www.cnen.gov.br/

(05:54:48) hasaverus fala para sabine righetti: Em um japão que ainda sente fortes abalos da crise de 2008, juntamente com um terremoto e um tsunami e para completar um vazamento nuclear. Quais as perspectivas para a economia Japonesa?

(05:55:01) sabine righetti: fff, no item "legislação nuclear"

(05:56:01) sabine righetti: hasaverus, as perspectivas certamente não são boas. Parte do paqreu industrial japonês foi destruído. O governo ainda está mensurando isso. Resta saber se a situação nuclear, pelo menos, vai se "acalmar".

(05:56:06) Joao pergunta para sabine righetti: O Brasil planeja criar 50 usinas nucleares... por isso os jornais daqui não estão divulgando a catastrofe do Japão... manipulação?

(05:57:02) sabine righetti: Joao, estamos, sim, divulgando amplamente a catástrofe no Japão. Na Folha temos, em média, 5 páginas diárias sobre o assunto. E estamos fazendo isso neste chat!

(05:57:29) Aparecida fala para sabine righetti: Quais são as chances de os procedimentos adotados para o controle dos reatores serem efetivos?

(05:58:47) sabine righetti: Aparecida, o governo japonês está fazendo todos os procedimentos possíveis. Mas ainda não sabemos se darão certo para esfriar os reatores.

(05:59:18) daniel fala para sabine righetti: Você acha que após tudo isto teremos uma cidade inabitável por causa do risco de radiação. Se sim, será por quanto tempo?

(06:00:05) sabine righetti: Caros, vou responder uma última pergunta. Quem tiver mais e não conseguiu resposta, pode falar comigo por email no sabine.righetti@grupofolha.com.br ou no twitter, @binerighetti, ok?

(06:01:21) sabine righetti: Daniel, infelizmente Fukushima pode ficar inabitável por muito tempo. O césio-137, um dos elementos radioativos presentes na atmosfera da região, tem meia vida de 30 anos, ou seja, demora 30 anos para perder metade da sua radioatividade. Muita gente pode nunca mais voltar para sua casa.

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