quinta-feira, 17 de março de 2011

BR-376 tem mais uma pista liberada; tráfego continua lento

Mais uma pista foi liberada para o tráfego na BR-376, na manhã desta quinta-feira (17), por volta das 11 horas. A liberação ocorreu no sentido Paraná-Santa Catarina, no quilômetro 673, em Guaratuba. A partir desse trecho os motoristas têm duas pistas para trafegar, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. Apesar da liberação, a rodovia tinha lentidão entre os quilômetros 644 e 654. O trânsito estava ainda mais complicado no sentido contrário. Quem retornava de Santa Catarina encontrava 40 quilômetros de lentidão, por volta das 11h30.

Na BR-277, o trânsito fluía com lentidão nos dois sentidos, principalmente no quilômetro 26, na manhã desta quarta-feira (17). A Ecovia informou que não havia fila de caminhões, por volta das 11h40.

A ferrovia que liga o Porto do Paranaguá ao interior do estado foi parcialmente liberada nesta quinta-feira (17). Um trem saiu de Curitiba e chegou a Morretes. Não há previsão de liberação até Paranaguá.

A situação do litoral do Paraná ainda está complicada e grande parte dos prejuízos estimados diz respeito às casas que foram destruídas ou danificadas por causa da chuva que atingiram a região. Os estragos em Antonina, Morretes, Guaratuba e Paranaguá foram calculados, até o momento, em R$ 87,9 milhões pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, desse montante R$ 68 milhões foram perdas relacionadas às moradias - o que corresponde a 77% do total estimado.

O valor prévio foi divulgado em entrevista coletiva com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, na tarde de quarta-feira (16). Bezerra prometeu a construção de 400 casas na região e disse que recursos devem ser encaminhados para o estado na próxima semana, mas não falou sobre valores. Ele sobrevoou a região atingida na tarde de quarta-feira. Os prefeitos dessas cidades do litoral tinham se reunido com o governador Beto Richa na manhã de quarta-feira para apresentar um relatório preliminar sobre os estragos.

Para evitar a ocorrência de saques, a Polícia Militar reforçou o efetivo em Antonina, nas áreas de riscos. Moradores de dois bairros tiveram de deixar suas casas por causa do risco de desabamento.

As chuvas que desde sexta-feira provocam destruição no litoral do Paraná ainda deixam 581 pessoas em abrigos. Quatro mortes no estado foram registradas desde essa data.

Ferrovia parcialmente liberada

A ferrovia que liga o Porto do Paranaguá ao interior do estado foi parcialmente liberada nesta quinta-feira (17). A América Latina Logística (ALL) - empresa que administra a linha férrea no Paraná – informou que um trem saiu de Curitiba e conseguiu chegar até Morretes, por volta das 10 horas. Foi feita uma viagem de teste e a ALL trabalha para liberar a ferrovia até Paranaguá. Não havia previsão de quando a operação será completamente liberada.

Os trens pararam de operar ao meio-dia sexta-feira por causa da chuva forte que atingiu a região e causou estragos à linha e ao terreno. A ALL informou que teve de fazer a recuperação da parte de sustentação da linha e também ajustes na ferrovia.

Estradas

Mais uma pista foi liberada para o tráfego na BR-376, na manhã desta quinta-feira (17), por volta das 11 horas. A liberação ocorreu no sentido Paraná-Santa Catarina no quilômetro 673, em Guaratuba. A partir desse trecho os motoristas têm duas pistas para trafegar, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. Apesar da liberação, a rodovia tinha lentidão entre os quilômetros 644 e 654.

A rodovia opera no sistema "pare e siga", do quilômetro 663 ao 672, entre Tijucas do Sul e Guaratuba, por causa do quedas de barreiras e afundamento de pista. Houve alteração no tempo que a BR-376 fica liberada para cada sentido. São duas horas de fluxo livre para quem retorna de Santa Catarina para o Paraná, por causa da lentidão na rodovia. Quem trafega no sentido contrário, Paraná-Santa Catarina, encontra fluxo liberado por uma hora.

Segundo a PRF, o trânsito estava bastante complicado para os condutores que retornam de Santa Catarina. A lentidão era de 40 quilômetros, por volta das 11h30. Tinha início no quilômetro 663, em Tijucas do Sul, e chegava ao quilômetro 25 da BR-101, em Piraberaba (SC), região de Joinville. Para percorrer esse trecho demorava em torno de 8 horas, segundo a estimativa da PRF. O tempo da viagem de Curitiba para Joinville é de aproximadamente 4 horas.

BR-277

Na BR-277, o trânsito fluía com lentidão nos dois sentidos, principalmente no quilômetro 26, na manhã desta quarta-feira (17). A Ecovia informou que não havia fila de caminhões, por volta das 11h40. Os veículos que estavam no acostamento chegaram ao Porto de Paranaguá na madrugada. O percurso entre Curitiba e litoral era feito em 3 horas, em média.

No quilômetro 26, onde restou somente uma das duas pontes, é liberada a passagem de um caminhão de cada vez, segundo a concessionária. Os caminhões foram liberados para descer a Serra do Mar no fim da noite de segunda-feira, por volta das 21 horas. Os veículos seguem para o Porto de Paranaguá, onde é escoada a safra.

A concessionária Ecovia informou que estudava a possibilidade de liberar mais uma pista no quilômetro 26, para que cada sentido pudesse seguir em meia-pista. Foi feito a concretagem e o aterramento da ponte.Técnicos da concessionária e a Polícia Rodoviária Federal estavam no local e avaliavam se não havia riscos com a liberação, por volta das 13 horas. Se não houver problemas, o tráfego nessa pista será feito a partir das 14 horas desta quinta-feira.

No quilômetro 24, onde há o acesso para Morretes pela PR-408, o tráfego foi liberado para veículos leves na noite desta quarta-feira. Durante todo o dia, cerca de 60 soldados do exército trabalhavam na montagem de uma ponte metálica sobre o Rio Sagrado Três. A ponte de cimento que havia no local foi destruída pela chuva dos últimos dias. A ponte provisória deve permanecer no local por cerca de um mês, até a construção de uma definitiva.

A BR-277 está liberada para o trânsito de caminhões, veículos leves, ônibus de passageiros e veículos que transportam donativos. Do quilômetro 12 ao 29, o trânsito estava em meia-pista nesta quarta-feira.

A BR-227 e a PR-410 (Estrada da Graciosa)

são rotas possíveis para deixar o litoral do Paraná. A orientação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) é de que somente quem tem extrema necessidade pegue as estradas.

A PR-410 (Estrada da Graciosa) estava parcialmente liberada e os motoristas devem contornar a localidade de São João da Graciosa. A recomendação da PRE é evitar o trecho entre os quilômetros 20 e 30, onde ainda há obras do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Deve-se contornar esse trecho pelo centro de Morretes e depois voltar para a PR-410. A seguir, os motoristas devem trafegar até a BR-116 e pegar as pistas de retorno para Curitiba.

Possíveis desvios

A recomendação da PRF e da Autopista continua sendo usar os caminhos alternativos, mesmo com a liberação parcial da BR-376. Os motoristas que precisam ir de Santa Catarina para o Paraná e estão na BR-101/SC podem sair da rodovia no quilômetro 113 (região de Itajaí), acessar o quilômetro 184 da BR-470/SC (passando por Blumenau, Ibirama e Rio do Sul) até a cidade de São Cristóvão do Sul (SC) e pegar a BR-116 até Curitiba.

Os usuários que estão em Curitiba e precisam viajar a Santa Catarina podem fazer o caminho inverso: seguir pela BR-116 até o quilômetro 84 (São Cristóvão do Sul), acessar a BR-470/SC e chegar à BR-101/SC por Itajaí (quilômetro 113).

Outra possibilidade para quem pretende seguir para Santa Catarina é pegar um desvio pela BR-116, para depois possa voltar à BR-101 (a partir do quilômetro 27), de acordo com a concessionária Autopista Litoral Sul.

Para seguir do Paraná para Santa Catarina é preciso trafegar pela BR-116 até o quilômetro 4, na região de Mafra. Nesse trecho deve-se acessar a BR-280, depois a Serra Dona Francisca e então voltar para a BR-101, em Pirabeiraba, região de Joinville.

Para sair de Santa Catarina e voltar ao Paraná deve-se fazer o caminho inverso, segundo a concessionária.

Uma possibilidade para chegar a Garuva (SC) é seguir pela BR-277, depois pela PR-407 (Pontal do Paraná) e chegar a PR-412 (Guaratuba). O motorista deve atravessar o ferryboat, continuar na PR-412 e então chegará a Garuva.

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