terça-feira, 15 de março de 2011

O que une o Aldo Vendramin, Consilux, ao Mariano Lemanski, RPC?



O que os une é a grande paixão pelo nobre hobby de serem criadores de cavalos crioulos. Como disse o Aldo Vendramin em uma entrevista ao Diário Catarinense, que o que o motiva é "o prazer pessoal que a atividade proporciona":

Hobby, não; investimento

A oportunidade de alto retorno financeiro e o prazer na atividade atraem um número crescente de interessados na raça crioula
O que leva alguém a investir muito dinheiro em um cavalo, em vez de procurar aplicações mais tradicionais? Uma explicação possível é a mistura entre potencial de retorno financeiro e o prazer pessoal que a atividade proporciona.

O paranaense Aldo Vendramin, 54 anos, é um exemplo disso. Engenheiro eletricista, empresário e agricultor, ele decidiu abrir mão da renda certa para se tornar um criador da raça crioula. Morador de Curitiba, ele tem animais para a lida campeira de suas fazendas há 25 anos, mas faz apenas oito que começou a investir mais forte neste mercado. O ganho financeiro ainda não veio, mas, para Aldo, não se pode entrar no setor pensando em retorno imediato.

– Isso ocorre a médio prazo, talvez depois de uns 10 anos ou mais. Os investimentos dependem do objetivo do criador. Se é para a lida campeira, não há despesas, pois os animais são rústicos, fortes, dóceis, inteligentes e se mantêm no campo. Mas se for para ganhar competições, aí o investimento é alto. É preciso ter bons animais e uma grande logística, que envolve viagens, estrutura adequada e profissionais qualificados – afirma.

Aldo possui mais de 200 animais da raça crioula, dos quais 103 são éguas na cria. Este ano, ele conseguiu classificar quatro animais para a final da Expointer, em Esteio (RS), de 28 de agosto a 5 de setembro, onde ocorrem o Freio de Ouro e o Campeonato de Morfologia (que analisa aspectos físicos e estrutura), principais competições de equinos crioulos do mundo.

– Não existem premiações para os vencedores. O prêmio é o reconhecimento e a valorização dos animais campeões e seus herdeiros. O que interessa é o sangue, a genética dos animais, pois todo criador busca a perfeição. Ele quer um animal bonito e funcional.

Nomes diferentes e valores incalculáveis

Afirmar que um cavalo crioulo pode custar mais de R$ 1 milhão não é exagero. Dos mais de 200 animais pertencentes a Aldo, cinco ou seis têm valor de mercado incalculável, como por exemplo o Pandemônio, duas vezes grande campeão na Expointer, e o Macanudo do Itapororó, terceiro melhor no mesmo evento.

– Já chegaram a formar um consórcio de criadores e me ofereceram R$ 1 milhão por um único animal, ou pelo Pandemônio ou pelo Macanudo, mas não vendi nenhum deles. E não vendo, porque estes animais são perfeitos – revela ele.

O Pandemônio já tem duas potrancas da primeira geração nas disputas da Expointer. Uma delas é a Dama Linda De Los Campos, de dois anos e 10 meses. A égua é um dos oito animais dos 60 competidores, classificados para a semifinal da edição de Lages do Freio de Ouro, realizada neste fim de semana.

E estes nomes – Pandemônio, Macanudo do Itapororó, Dama Linda De Los Campos, entre outros – geralmente vêm do castelhano, já que os criadores da raça crioula estão espalhados pela América do Sul.

Algumas nomenclaturas têm a ver com o nome das fazendas onde os animais são criados, outras são apenas inspiração dos criadores.Hobby, não; investimento
A oportunidade de alto retorno financeiro e o prazer na atividade atraem um número crescente de interessados na raça crioula
O que leva alguém a investir muito dinheiro em um cavalo, em vez de procurar aplicações mais tradicionais? Uma explicação possível é a mistura entre potencial de retorno financeiro e o prazer pessoal que a atividade proporciona.

O paranaense Aldo Vendramin, 54 anos, é um exemplo disso. Engenheiro eletricista, empresário e agricultor, ele decidiu abrir mão da renda certa para se tornar um criador da raça crioula. Morador de Curitiba, ele tem animais para a lida campeira de suas fazendas há 25 anos, mas faz apenas oito que começou a investir mais forte neste mercado. O ganho financeiro ainda não veio, mas, para Aldo, não se pode entrar no setor pensando em retorno imediato.

– Isso ocorre a médio prazo, talvez depois de uns 10 anos ou mais. Os investimentos dependem do objetivo do criador. Se é para a lida campeira, não há despesas, pois os animais são rústicos, fortes, dóceis, inteligentes e se mantêm no campo. Mas se for para ganhar competições, aí o investimento é alto. É preciso ter bons animais e uma grande logística, que envolve viagens, estrutura adequada e profissionais qualificados – afirma.

Aldo possui mais de 200 animais da raça crioula, dos quais 103 são éguas na cria. Este ano, ele conseguiu classificar quatro animais para a final da Expointer, em Esteio (RS), de 28 de agosto a 5 de setembro, onde ocorrem o Freio de Ouro e o Campeonato de Morfologia (que analisa aspectos físicos e estrutura), principais competições de equinos crioulos do mundo.

– Não existem premiações para os vencedores. O prêmio é o reconhecimento e a valorização dos animais campeões e seus herdeiros. O que interessa é o sangue, a genética dos animais, pois todo criador busca a perfeição. Ele quer um animal bonito e funcional.

Nomes diferentes e valores incalculáveis

Afirmar que um cavalo crioulo pode custar mais de R$ 1 milhão não é exagero. Dos mais de 200 animais pertencentes a Aldo, cinco ou seis têm valor de mercado incalculável, como por exemplo o Pandemônio, duas vezes grande campeão na Expointer, e o Macanudo do Itapororó, terceiro melhor no mesmo evento.

– Já chegaram a formar um consórcio de criadores e me ofereceram R$ 1 milhão por um único animal, ou pelo Pandemônio ou pelo Macanudo, mas não vendi nenhum deles. E não vendo, porque estes animais são perfeitos – revela ele.

O Pandemônio já tem duas potrancas da primeira geração nas disputas da Expointer. Uma delas é a Dama Linda De Los Campos, de dois anos e 10 meses. A égua é um dos oito animais dos 60 competidores, classificados para a semifinal da edição de Lages do Freio de Ouro, realizada neste fim de semana.

E estes nomes – Pandemônio, Macanudo do Itapororó, Dama Linda De Los Campos, entre outros – geralmente vêm do castelhano, já que os criadores da raça crioula estão espalhados pela América do Sul.

Algumas nomenclaturas têm a ver com o nome das fazendas onde os animais são criados, outras são apenas inspiração dos criadores.

O que leva alguém a investir muito dinheiro em um cavalo, em vez de procurar aplicações mais tradicionais? Uma explicação possível é a mistura entre potencial de retorno financeiro e o prazer pessoal que a atividade proporciona.

O paranaense Aldo Vendramin, 54 anos, é um exemplo disso. Engenheiro eletricista, empresário e agricultor, ele decidiu abrir mão da renda certa para se tornar um criador da raça crioula. Morador de Curitiba, ele tem animais para a lida campeira de suas fazendas há 25 anos, mas faz apenas oito que começou a investir mais forte neste mercado. O ganho financeiro ainda não veio, mas, para Aldo, não se pode entrar no setor pensando em retorno imediato.

– Isso ocorre a médio prazo, talvez depois de uns 10 anos ou mais. Os investimentos dependem do objetivo do criador. Se é para a lida campeira, não há despesas, pois os animais são rústicos, fortes, dóceis, inteligentes e se mantêm no campo. Mas se for para ganhar competições, aí o investimento é alto. É preciso ter bons animais e uma grande logística, que envolve viagens, estrutura adequada e profissionais qualificados – afirma.

Aldo possui mais de 200 animais da raça crioula, dos quais 103 são éguas na cria. Este ano, ele conseguiu classificar quatro animais para a final da Expointer, em Esteio (RS), de 28 de agosto a 5 de setembro, onde ocorrem o Freio de Ouro e o Campeonato de Morfologia (que analisa aspectos físicos e estrutura), principais competições de equinos crioulos do mundo.

– Não existem premiações para os vencedores. O prêmio é o reconhecimento e a valorização dos animais campeões e seus herdeiros. O que interessa é o sangue, a genética dos animais, pois todo criador busca a perfeição. Ele quer um animal bonito e funcional.

Nomes diferentes e valores incalculáveis

Afirmar que um cavalo crioulo pode custar mais de R$ 1 milhão não é exagero. Dos mais de 200 animais pertencentes a Aldo, cinco ou seis têm valor de mercado incalculável, como por exemplo o Pandemônio, duas vezes grande campeão na Expointer, e o Macanudo do Itapororó, terceiro melhor no mesmo evento.

– Já chegaram a formar um consórcio de criadores e me ofereceram R$ 1 milhão por um único animal, ou pelo Pandemônio ou pelo Macanudo, mas não vendi nenhum deles. E não vendo, porque estes animais são perfeitos – revela ele.

O Pandemônio já tem duas potrancas da primeira geração nas disputas da Expointer. Uma delas é a Dama Linda De Los Campos, de dois anos e 10 meses. A égua é um dos oito animais dos 60 competidores, classificados para a semifinal da edição de Lages do Freio de Ouro, realizada neste fim de semana.

E estes nomes – Pandemônio, Macanudo do Itapororó, Dama Linda De Los Campos, entre outros – geralmente vêm do castelhano, já que os criadores da raça crioula estão espalhados pela América do Sul.

Algumas nomenclaturas têm a ver com o nome das fazendas onde os animais são criados, outras são apenas inspiração dos criadores.


Entrevista dada pelo Mariano Lemanski ao blog Freio de Ouro:

O perfil de hoje é de Mariano Lemanski, dono do Freio de Ouro 2001, com Dom Carrasco do Purunã, e que neste ano contabiliza para a São Rafael o maior número de animais de uma mesma criação competindo na grande final da prova máxima do Cavalo Crioulo.

Nome Completo: Mariano Lemanski
Idade: 35 anos
Cidade: Curitiba - PR
Atividade(s): empresário

Sua história com o Freio de Ouro começou quando? Minha história no Freio de Ouro começou quando eu fui à Expointer em 1988 assistir pela primeira vez a prova do Freio. Até então eu só tinha visto através de fotos em revistas e estava maravilhado com aqueles animais. Nós havíamos comprado o primeiro lote de éguas em abril de 1987, então já estávamos oficialmente criando cavalos crioulos. Assisti à classificatória de Pelotas e depois à Final em Esteio quando o Butiá Arunco ganhou de Aculeo Tranca numa final inesquecível, principalmente pela perfomance funcional de Tranca, e me marcou também pela polêmica do uso do arreamento chileno do ginete que a montava. O Oswaldo Becerra era o ginete e foi obrigado a usar bombacha (ele era chileno). A morfologia de Arunco impressionava bastante e ficou nítido que ele havia faturado o Freio graças a sua morfologia, embora fosse um cavalo funcional também. Foi demais!

Um ídolo do meio? Meu ídolo no meio crioulista sempre será Flávio Bastos Tellechea.

Prova preferida? Eu gosto bastante das provas com gado, mas considero a formatação do Freio sensacional pela dificuldade imposta pelas diversas manobras que são exigidas.

Pelagem que mais gosta? Gosto de diversas pelagens, me prendo mais ao indivíduo no geral do que à pelagem, mas acho importante prestar atenção à questão dos pigmentos, pois sem pigmentação temos problemas com queimaduras no caso da pele e problemas de cascos muito sensíveis e moles quando brancos.

O cavalo ideal? O cavalo ideal é aquele que é manso, ligeiro e bem domado!

Um momento marcante do Freio de Ouro? A última paleteada do Freio que o Dom Carrasco ganhou (2001). Houve encurtamento de raia e a comemoração ficou presa na garganta até o anúncio oficial.

Você ergueria uma placa amarela para? Eu ergueria uma placa amarela para a falta de respeito, aliás, amarela não, vermelha.

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