sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ao contrário do que muitos, agindo na má fé, espalham pela internet o programa Leite das Crianças não será interrompido pelo governo Beto Richa

O programa Leite das Crianças não sofreu alterações, e como o governador Beto Richa disse em outubro durante este governo será ampliado. Implantado em 2004, o Leite das Crianças promove a distribuição de leite nos 399 municípios do Paraná e diariamente entrega um litro de leite para cerca de 160 mil crianças de 6 a 36 meses de idade.

O que ocorreu no governo passado foram irregularidades em relação ao fornecimento do leite pasteurizado para a merenda escolar, o que até ser corrigido acarretará neste primeiro semestre a mudança temporária do mesmo por leite em pó, mas no segundo semestre a situação estará regularizada e o pasteurizado será novamente distribuído aos alunos.

O leite pasteurizado era entregue para 1,7 mil das 2,1 mil escolas estaduais paranaenses através do programa Leite Paraná. Cada aluno beneficiado consumia cerca de 200 ml de leite por semana, a um custo anual de R$ 5,5 milhões. O pagamento era feito com recursos da União e cabia ao estado obedecer exigências da legislação federal, o que não aconteceu. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Alimentação Escolar, Márcia Stolarski, aconteceram irregularidades na gestão anterior. A primeira delas, cita, foi o fato de o processo seletivo por chamada pública ter sido organizado pela pasta do Abasteci­mento, enquanto deveria ficar a cargo da Educação. A segunda falha foi que nem todos os participantes habilitados tinham declaração de aptidão no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), diz.

A nova gestão diz que pretende fazer uma nova chamada pública dentro da legislação e retomar o fornecimento do leite pasteurizado. A previsão é que o leite líquido chegue às escolas no segundo semestre do ano e que, enquanto isso, seja fornecido o produto em pó.

O presidente do Conselho Estadual de Alimentação Escolar, George Luiz Alves Barbosa, é favorável ao leite in natura, mas completa que, por necessitar de refrigeração, o produto não chegava a todos os alunos. Além da incapacidade de armazenamento, Barbosa diz que alertou o governo da época também para o fato de que o pagamento do leite não estava nos moldes da legislação federal. Segundo o presidente do conselho, os R$ 5,5 milhões pagos ao Leite Paraná com recursos federais terão de ser devolvidos. “Se fosse para pagar com o tesouro do estado não teria problema algum”, diz.

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