segunda-feira, 14 de março de 2011

Números e outros dados sobre a tragédia que ocorre no litoral paranaense:


Situação em Antonina e Morretes

Água, gasolina e determinados alimentos começam a faltar no litoral do Paraná. A interdição na BR-277 entre sexta-feira (11) e domingo (13) fez com que fornecedores dos supermercados de Antonina não conseguissem chegar ao município. Com isso, a situação na cidade é de que determinados alimentos começavam a faltar. Em alguns comércios faltavam biscoitos, em outros carnes e ainda alimentos de preparo rápido. Apesar da situação, não se pode afirmar que faltam alimentos na cidade. Como foi dito, há dificuldade para encontrar produtos pontuais.

O grande problema de Antonina é de que não há água mineral para se comprar na cidade neste domingo. Os moradores podem conseguir alimentos, água e leite na estrutura montada pela Defesa Civil, na Estação Ferroviária.

Outro ponto de distribuição de água é em um colégio na Ponta da Pita, segundo a Defesa Civil. No local funciona uma escola municipal e um colégio estadual. O endereço é Rua Engenheiro Luiz Augusto Leão Fonseca, 923.

Além disso, não há gasolina nos postos de combustível. Os motoristas encontram apenas álcool.

A informação de que não há água mineral para se comprar em Antonina foi passada pelo prefeito do município, Carlos Augusto Machado, e confirmada pela reportagem da Gazeta do Povo na tarde deste domingo.

Não há como chegar ao município por via terrestre, a reportagem chegou a Antonina em um barco da Capitania do Paraná que se deslocava para a cidade para levar donativos.

A região mais afetada em Antonina pela chuva foi a do bairro Laranjeiras. O que se pôde observar logo na chegada ao município é de que há muitas casas soterradas. As ruas próximas à rodoviária estão cheias de barro, porém, os veículos ainda conseguiam passar com dificuldades.

A Defesa Civil havia liberado a entrada dos moradores da região do Mirante das Pedras, no Centro, em suas casas, para que tentassem salvar alguns pertences. A autorização foi suspensa porque havia risco de deslizamentos de terra e de pedras do morro.

Boletim da Defesa Civil:

Antonina

Residências danificadas: 40

Pessoas desalojadas: 300

Pessoas desabrigadas: 140

Óbitos: 2

Pessoas abrigadas:50


Morretes

Residências danificadas: 2.450

Pessoas desalojadas: 10.000

Pessoas desabrigadas: 680

Pessoas desaparecidas: 1

Pessoas abrigadas:60

Total de pessoas afetadas: 17.000


Paranaguá

Residências danificadas: 75

Residências destruídas: 40

Pessoas desabrigadas: 147

Pessoas desalojadas: 103

Pessoas abrigadas:80


Guaratuba

Residências danificadas: 50

Pessoas desalojadas: 50

Total de pessoas afetadas: 1.500

A terceira morte que havia sido confirmada pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Morretes passou a integrar o número de pessoas desaparecidas, pois não foi localizado o corpo da vítima.(GP)

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