segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O terrível Hannibal Kadhafi


Prisão de filho de Kadafi gera crise entre Suíça e Líbia

A prisão de Hannibal Kadhafi, filho caçula do dirigente líbio Muammar Kadafi, e sua esposa por acusação de violência cometida contra empregados domésticos provoca crise diplomática entre os dois países e retaliações.

Como medida de precaução, o governo suíço recomenda aos seus cidadãos a renunciar até novas ordens a qualquer viagem para a Líbia.

O relacionamento entre ambos os países se tornou extremamente tenso após uma ação policial ocorrida em Genebra, onde Hannibal Kadafi, filho mais novo do presidente da Líbia, e a sua esposa foram detidos em 15 de julho no hotel Presidente Wilson em Genebra, depois de a polícia ter sido chamada por funcionários do hotel revoltados pelo tratamento dado pelo casal a dois dos seus empregados domésticos.

No dia seguinte eles foram acusados de ter cometido lesões corporais simples, ameaça e coação. As duas vítimas do casal, uma tunisiana de 35 anos e empregada há um mês e um marroquino de 36 anos, empregado há cinco anos, deram queixa na polícia.

Após dois dias de detenção, o casal Kadafi foi liberado após pagamento de uma caução de meio milhão de francos e retornaram à Líbia. Se não comparecerem à audiência que deverá ser convocada pelo juiz genebrino, o dinheiro pode ser confiscado. Os dois empregados pediram asilo político na Suíça. (swissinfo.ch)


Hannibal, o filho de Khadaffi, espanca a mulher em hotel de luxo e escapa da prisão


Moutassim Khadafi,filho do líder líbio e conhecido como Hannibal, provocou uma grande confusão em um hotel de luxo de Londres, na Inglaterra. Ele agrediu a mulher, a ex-modelo Aline Skaf, e funcionários do Claridge’s, cuja diária da suíte onde os dois estavam custa cerca de R$ 10 mil, ouviram os gritos de socorro e chamaram a polícia.

Quando os policiais chegaram ao local, Kadhafi estava trancado em um quarto com a mulher e os seguranças pessoais do milionário estavam bloqueando a saída. Três deles acabaram presos. No entanto, o Hannibal ligou para o embaixador da Líbia, que impediu que ele fosse levado por ter imunidade diplomática.

Uma testemunha descreveu os momentos de terror no hotel de cinco estrelas.

- Eu vi os funcionários do hotel tentando entrar no quarto, mas os seguranças não os deixavam. Depois, os policiais chegaram e levaram os seguranças. Eu pude ver uma mulher dentro do quarto, que estava sangrando no nariz e no rosto. O nariz dela estava claramente quebrado e parecia precisar de uma cirurgia – disse.

Aline Skaf foi levada para o hospital para tratar dos ferimentos. Mais tarde, ela disse que apenas caiu e que os ferimentos foram acidentais. Os seguranças foram até a delegacia, mas depois acabaram liberados.



Kadafi: ditador enfurecido em razão da prisão do filho na Suíça.

Por Wálter Fanganiello Maierovitch

IBGF, 25 de julho de 2008.

Muamar Kadafi, ditador líbio, resolveu proibir a venda de petróleo para a Suíça. Conforme informações desencontradas da mídia européia, a Suíça importaria da Líbia 50% ou 1/6 do petróleo consumido em toda a Confederação Helvética.

No poder desde o golpe de estado de 1 de setembro de 1969, Kadafi ficou furioso com a prisão do filho caçula Hannibal Kadafi em um hotel de luxo de Genebra. O caçula, pelos corredores do hotel, saiu em perseguição a dois funcionários do estabelecimento com o fim de espancá-los. Acabou preso e a mulher, que está grávida e deslocou-se para Genebra para dar a luz, ficou detida.

O caçula de Kadafi, de 32 anos de idade e casado com a modelo Aline Skaf de 27 anos, é useiro em arranjar confusões internacionais e o pai sempre sai em sua defesa, sem querer saber dos motivos das prisões.

Em 2005, num hotel de 5 estrelas em Paris, Hannibal Kadafi, de pistola em punho, efetuou disparos no corredor. Foi preso e condenado a cinco meses de prisão, tendo obtido a suspensão condicional da sanão detentiva.

No ano de 2004, na célebre avenida Champs Elysées, ultrapassou sinal vermelho e, perseguido, desferiu pontapés num policial. Dirigia alcoolizado.

Em Roma, em 2003, o caçula do ditador arremessou um extintor de incêndio contra um empregado do “albergo” onde estava hospedado, num grande escândalo. Aliás, escândalo agravado pelo fato de a Líbia, pela colonização italiana iniciada em 1911, exigir indenizações do governo da Itália: a Líbia foi colônia italiana a partir de 1911. Em 1943 sofreu ocupação militar franco-britânica, até a sua independência em 1951.

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