segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Concessionárias têm milhões parados aguardando decisão do Governo

As concessionárias de estradas pedagiadas têm uma fortuna aguardando o Governo do Estado definir qual a destinação dos recursos. Só a Viapar tem mais de R$ 12 milhões parados no cofre aguardando definição. Sobre parte destes recursos, O Diário já fez reportagem há dois anos: é aquele dinheiro para equipar as polícias rodoviárias. Na época eram R$ 3 milhões, hoje são R$ 5 milhões. Uma discussão jurídica, se o dinheiro é da Polícia Rodoviária Federal ou da Polícia Rodoviária Estaual emperra a compra de novas viaturas. Mais de cem viaturas deixaram de incorporar as frotas de ambas neste período, só na conta da Viapar. Mas não é só. Outro montante, entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões de recursos originados do aluguel da faixa de domínio para as concessionárias de telefonia implantarem suas linhas de fibras óticas também aguardam decisão do governo para serem utilizadas.
Além desses recursos, mais uma fonte foi sugerida pela concessionária maringaense ao governo de Orlando Pessuti, que agregaria algo como R$ 600 mil anuais em recursos a serem aplicados em melhorias para os usuários, mas até agora não houve resposta.
É a autorização para que sejam instaladas placas de publicidade – os painéis rodoviários – às margens das rodovias. Um projeto encaminhado em meados do ano passado ao DER sequer foi analisado.

Recursos não são das concessionárias, mas dos usuários

Embora estes recursos entrem no caixa geral das concessionárias, eles precisam ser utilizados em obras ou serviços ao usuário. Mas como o governo Requião preferiu o caminho da briga, as empresas simplesmente aguardam uma decisão oficial para indicar como esses recursos devem ser aplicados. Em oito anos de governo, Requião não se ocupou de apontar como todo este dinheiro deve ser gasto. Pode, inclusive, fazer parte de um conjunto de medidas para reduzir tarifas. Ou aplicado em obras, como a construção de passarelas de pedestres, por exemplo. A omissão do governo até aqui tem subraído do usuário um benefício que ele já poderia estar usufruindo.

Fonte: O Diário

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