quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

As contradições de Hudson Calef


Como soa estranho o Sr Hudson Calef falar em traição por parte dos deputados, pois foi justamente ele que logo após o Requião, em relação ao qual sempre praticou a “fina arte” da vassalagem, ter saído do governo para ser candidato ao senado o abandonou. Em um passe de mágica aquele que nunca questionou os desmandos dos governos Requião, nos quais sempre obteve posições estratégicas nos altos cargos de confiança, se aliou ao Pessuti, sendo que este também foi outro que durante 7 anos se calou e nada questionou, juntos se tornaram de uma hora para outra “inimigos mortais” do ex-bufo rei, aos qual sempre serviram em total submissão. Para o Hudson, que antes aliado ao Requião chamava o Pessuti de tudo, imoralmente funcionou a lei do “rei morto rei posto”.

Durante a campanha passada, como ele mesmo afirma em sua carta a direção nacional do PMDB onde pede a distituição do atual presidente Waldir Pugliesi: “Encabecei equipes e fomos às ruas de Curitiba e municípios do interior do Estado para buscar o voto de cada um dos paranaenses.”, ele assumiu que usou e comandou uma forte máquina eleitoral para eleger o Osmar, pretensão na qual sauí derrotado. O questionamento que os atuais dirigentes da SANEPAR deveriam estar fazendo, no que acredito que devam estar, é o de quem financiou aquela rica estrutura(SANECOM), já que o cabo eleitoral Hudson Calefe na época era o presidente da estatal.

No governo passado, quando democraticamente a direção estadual do PSDB não impediu que vários de seus parlamentares e demais políticos ligado ao partido apoiassem e até participassem do governo do PMDB o Hudson a nada questionou, mas agora que vários políticos do PMDB tomaram partido do atual governo capitaneado pelo Beto Richa, cujas origens estão ligadas ao velho MDB de guerra, para o cabo eleitoral Calef é um “escândalo” os deputados do PMDB terem afinidades com o novo governo. Para ele o que vale é a sofista forma de agir dos “dois pesos para uma mesma medida”.

Quem se sentiu traído durante a Convenção, pois não tiveram o direito de escolher se o partido teria candidato ou não na eleição passada, sendo que a maioria dos presentes nesta eram abertamente contra apoiar o Osmar, pois o mesmo tinha sido o principal inimigo na eleição de 2006, foram os convencionais, que foram vítimas da manobra orquestrada pelo Hudson e os outros “democráticos dirigentes”. E é este indivíduo que se acha no direito de questionar os deputados por terem tomado uma posição a favor dos interesses do Paraná e de seus eleitores, que nas urnas sufragaram o nome do Beto Richa para em nome de todos dirigir o Paraná?

Será que já não é à hora da atual diretoria da SANEPAR abrir a “caixa preta” daquela empresa estatal durante muito tempo dirigida por Hudson Calef?

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