sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Lupi com as calças nas mãos, também assim é Dilmais: Investigada pela PF e denunciada pelo MP, Oscip tem convênio de R$ 1,9 milhão com MT


O Ministério do Trabalho assinou um convênio de R$ 1,9 milhão com uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) investigada pela Polícia Federal, denunciada pelo Ministério Público de Minas Gerais e suspeita de usar uma outra empresa para desviar recursos públicos. Com sede em Confins, cidade de 5,9 mil habitantes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Brasil Ação Solidária (Brasol) assinou em dezembro de 2010 convênio para realizar um curso de operador de telemarketing para 2,4 mil pessoas. Em abril deste ano, recebeu do ministério R$ 949,8 mil para dar prosseguimento ao projeto. No entanto, o próprio dono da Oscip, o vereador da cidade Luiz Fernando da Rosa Júnior, disse que pouco mais de 200 pessoas tinham feito o curso até esta quinta-feira.

O convênio vence em dezembro deste ano, prazo final para que sejam treinadas as 2,2 mil pessoas que faltam. Nesta quinta-feira à noite, o ministério informou que poderá rescindir o convênio e apurar a "possível ocorrência de dano ao erário".

A Brasol também é alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público de Pirapora, por dano ao erário na gestão de um hospital público, segundo o próprio Luiz Rosa, que nega as irregularidades. O valor da causa é de R$ 2,1 milhões.

A Brasol ainda é investigada pelo Ministério Público Federal por envolvimento nas fraudes para liberação de recursos do Fundo de Participação de Municípios, descobertas na Operação Pasárgada, da Polícia Federal. Na sede da empresa, a PF achou minutas de contratos de parcerias entre Luiz Rosa e o lobista Paulo Sobrinho de Sá Cruz, apontado como chefe da organização criminosa que agia em nome dos municípios para lesar o estado. Dois carros de luxo usados por Rosa foram apreendidos pela PF. O dirigente alega que a Brasol só intermediava a relação entre administradores municipais e os advogados e que não pode ser responsabilizado pelas fraudes cometidas pelas empresas de advocacia. Sobre o processo a que responde em Guidoval, diz que a Oscip prestou os serviços. Sobre a ação de Pirapora, diz ser perseguido pelo Ministério Público. (AG)


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