quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Homem usa nome da Provopar para aplicar golpes em Curitiba

Um homem de aproximadamente 40 anos está usando o nome do Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar) para aplicar golpes em Curitiba. O suspeito se apresenta como representante da organização – uma sociedade civil sem fins lucrativos – e vende produtos que não são entregues. A polícia vai fazer um levantamento para saber quantas vítimas já foram lesadas.

Um dos golpes foi aplicado na segunda-feira (21). A vítima foi uma funcionária do setor de limpeza do Liceu de Ofícios Cândido Portinari. O estelionatário se apresentou, dizendo que a Provopar ofereceria um notebook como brinde à coordenadora da unidade. Em seguida, o golpista ofertou produtos eletrônicos e de informática abaixo do preço de mercado. Ele argumentou que a mercadoria havia sido apreendida pela Polícia Federal (PF) e repassada à Provopar para que efetuasse a venda.

Uma faxineira do Liceu pagou R$ 165 como primeira parcela por uma tevê de 40 polegadas. A segunda parte do pagamento seria feita na entrega do aparelho, o que ocorreria ainda na tarde de segunda-feira. O homem, no entanto, não reapareceu e ficou com o dinheiro da vítima.

“Ele conseguiu enganar todo mundo com a conversa. Em nenhum momento, ele deixou dúvida de que ele falava a verdade”, disse a amiga da vítima e também funcionária do Liceu, Michele Maria Fernandes. O caso foi registrado no 11º Distrito Policial (DP).

Unidade especializada neste tipo de golpe, a Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (Dedc) informou que vai fazer um levantamento para apurar quantas pessoas já foram lesadas por esta modalidade de crime. Em casos de compras como esta, o delegado Cassiano Aufiero orienta as pessoas a jamais efetuar pagamentos sem a entrega imediata do produto. “Além disso, quando a vantagem oferecida é demais, é bom desconfiar”, sugere. Outra dica é exigir documentação que comprove a ligação da pessoa com a entidade da qual ela alega ser representante.

Em nota, o superintendente da Provopar, Luiz Carlos Scherer Melo dos Reis, esclarece que a organização não tem nenhum funcionário praticando este ato e “não autoriza em hipótese alguma” a venda de materiais recebidos como doação da Receita ou da Polícia Federal diretamente em empresas ou em domicílios. O comunicado ressalta que esses produtos são vendidos exclusivamente na loja oficial da Provopar, no Centro de Curitiba.

Fonte: GP

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