quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dilma convida Blairo Maggi para assumir Transportes


O senador Blairo Maggi (PR-MT) está neste momento fazendo consultas ao seu partido para decidir se aceita ou não o convite formulado pela presidente Dilma Rousseff para que ele substitua o colega de bancada Alfredo Nascimento no Ministério dos Transportes. O convite foi feito na quarta-feira, 6, à noite, segundo fontes do PT e do PR. Ele começou a consulta pelo ex-ministro, a quem levou a informação de que, caso ele não aceite o posto, o substituto será o interino Paulo Sérgio Passos.

Segundo as fontes, Dilma não vê outra alternativa na bancada do Senado no PR, uma vez que o senador Clésio Andrade (MG), que também teve o nome cogitado, tem um suplente do PSDB e não pretende deixar a direção da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

A presidente informou ao senador Maggi, segundo esses interlocutores, que não está disposta a aceitar nenhuma indicação da bancada da Câmara porque quer "extirpar" a influência do deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP) sobre a estrutura do ministério dos Transportes, uma vez que seu nome está ligado às denúncias de irregularidades vinculadas à pasta.

Antes de sair para a conversa com a cúpula do PR na Câmara, Maggi foi abordado pelo senador Lindberg Faria (PT-RJ), que o saudou como "ministro" e ponderou da conveniência para o governo de ele, Maggi, aceitar substituir Nascimento. O senador respondeu apenas que "está pensando". (AE)


Ele é quem havia indicado um dos afastados por suspeita de corrupção:

"Principal responsável pela indicação do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, citado nas suspeitas, Maggi defendeu que o técnico não seja exonerado por conta das denúncias, apesar de o governo já ter garantido que, assim que vencerem as férias dele, ele deixará o controle da autarquia.

"Solicitei à Casa Civil que nos 30 dias em que ele está de férias se fizessem todas as investigações necessárias e que, no final das investigações, se algo for comprovado contra o Luiz Antonio Pagot, eu serei o primeiro a pedir para ele seja afastado. Como acredito que isso não tenha acontecido, como tenho conversado com ele e ele virá ao Senado para se explicar, espero que no final das apurações a gente chegue a um veredicto de que nada tenha acontecido sob sua responsabilidade e, portanto, não teriam motivos para fazer a substituição. Ele tem direito nos 30 dias de ser investigado e de ser condenado ou de ser liberado. O Planalto já avisou o quer fazer, e eu estou fazendo minhas considerações", relatou o senador. "Se tirarem as paixões e se tirarem as acusações e virem o que era o Dnit há quatro anos e o que é o Dnit hoje, vamos encontrar uma diferença muito grande", completou ele, defendendo ainda a adoção pelo governo de critérios mais claros sobre reavaliação de custos de obras públicas." (Terra)


Ele foi eleito em uma votação promovida pelo Greenpeace como o campeão do desmatamento:

Blairo Maggi - 10.348 votos (37,21%)

Governador do estado do Mato Grosso, campeão absoluto de desmatamento (48% do total destruído entre 2003-2004).

O Maggi é o autor da célebre frase:

"Esse negócio de floresta não tem o menor futuro".


A famíla Maggi envolvida com trabalho escravo:

A Justiça Federal em Mato Grosso levou onze meses para citar Erai Maggi, considerado o maior produtor de soja do Brasil, pelo crime de trabalho escravo. O "rei da soja" foi denunciado em abril de 2009 pelo Ministério Público Federal (MPF), mas a carta precatória que intimou em Rondonópolis o primo do governo do Mato Grosso e mais quatro acusados, só retornou para a 5ª Vara da Justiça Federal em Cuiabá no dia 29 de março deste ano.

No andamento processual da carta precatória, a Justiça Federal no estado justifica que a citação tinha sido devolvida em janeiro deste ano sem a citação dos acusados "em virtude da grande quantidade de mandados no final de ano, com retorno após o recesso forense". Erai e seus irmãos Elusmar e Fernando Maggi, o cunhado José Maria Bortoli, e o dono da fazenda Vale do Rio Verde, Caetano Polato, reduziram 41 trabalhadores à condição análoga de escravo, segundo a denúncia do MPF.

Os trabalhadores foram libertados da fazenda localizada no município de Tapurah (MT), ainda em janeiro de 2008, pelo Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). (Congresso em Foco)

0 comentários :

Postar um comentário

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles