sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pai de Eliza Samudio, suspeita d ter sido assassinada pelo goleiro Bruno, tem a prisão decretada

A juíza substituta da 1ª Vara Criminal, de Foz do Iguaçu, Luciana Assad Ballalai determinou no final da tarde de quinta-feira a prisão de Luís Carlos Samudio - pai de Eliza Samudio, desaparecida desde junho do ano passado. O comerciante responde em liberdade a um processo onde é acusado de ter abusado sexualmente de uma das filhas, na época com dez anos de idade. Julgado em 2005, Samudio foi condenado a oito anos de prisão em regime fechado por atentado violento ao pudor.

Procurado pela reportagem no início da noite de quinta, Samudio disse desconhecer a determinação judicial e que aguardava a decisão do recurso encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Meu advogado e eu estamos tentando esclarecer esta história. Juntamos ao processo uma declaração da minha filha me inocentando”, comentou adiantando que pretendia voltar a Minas Gerais no próximo mês para acompanhar novidades sobre o desaparecimento de Eliza, ex-amante do goleiro Bruno.


O advogado Sérgio Barros afirmou que apesar de a declaração não ter sido acatada pelos juízes do Tribunal de Justiça do Paraná, Samudio acredita na própria inocência e está confiante que a decisão possa ser revertida. “Como a decisão inicial foi mantida e o processo seguiu para o STJ, também com negativas, entramos recentemente com um novo recurso. Não existe prazo para o julgamento do pedido e infelizmente vamos ter que esperar alguma resposta com o Luís Carlos preso.”

Questionado sobre o paradeiro do acusado, Barros disse que provavelmente estaria na Argentina, onde está há cerca de dez dias trabalhando em uma empreitada. Samudio é dono de uma loja de materiais de construção em Foz do Iguaçu. “Ele é pai de família, tem filhos para criar, precisa trabalhar”, disse negando que Samudio esteja foragido ou tenha intenção de fugir. Até o início da tarde de hoje a prisão ainda não havia sido cumprida, o que pode acontecer a qualquer momento.

As acusações contra Samudio fizeram a Justiça reverter a guarda provisória do filho de Eliza – com quem ela supostamente teve com o goleiro Bruno – em favor da avó materna, Sônia Fátima Moura. O menino então com quatro meses permaneceu com Samudio por quase duas semanas, desde que o avô o resgatou de um abrigo em Contagem (MG), no dia 27 de junho do ano passado, logo após o desaparecimento da filha. A criança, hoje com um ano e três meses, vive com a avó nas proximidades de Campo Grande (MS). (GP)

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