sexta-feira, 13 de maio de 2011

EUA interrogam viúvas de Bin Laden


Autoridades norte-americanas no Paquistão interrogaram três viúvas de Osama bin Laden nesta sexta-feira, mas conseguiram poucas informações novas, disse uma autoridade dos Estados Unidos.

Bin Laden, mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra Nova York e Washington, morreu numa operação este mês contra seu complexo no Paquistão, realizada por uma equipe de forças especiais da Marinha norte-americana.

Além da morte do líder das Al Qaeda, os EUA confiscaram o que autoridades norte-americanas descreveram como sendo um tesouro de material de inteligência.

Autoridades agora estão tentando decifrar elementos importantes sobre a vida do líder da Al Qaeda, inclusive como ele chegou a viver na cidade de Abbottabad, no norte do Paquistão, e com quem ele se encontrou antes de sua morte.

"Os EUA interrogaram as viúvas de Bin Laden, mas elas ainda não estão sendo particularmente comunicativas", disse uma autoridade norte-americana com conhecimento da investigação, sob condição anonimato.

O porta-voz do Pentágono, coronel David Lapan, confirmou que representantes do governo dos EUA conseguiram interrogar as mulheres, mas se negou a especificar que agência as autoridades representavam ou a repassar detalhes.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, também confirmou que os EUA tiveram acesso às viúvas, mas não deu nenhum detalhe sobre os interrogatórios.

Autoridades norte-americanas estão trabalhando junto com o Paquistão para conseguir maior acesso às viúvas.

O Paquistão disse que iria repatriar as três mulheres e suas crianças. Uma é do Iêmen e as outras duas da Arábia Saudita.

O governo paquistanês se irritou por não ter sido informado da operação que matou Bin Laden, e está sob pressão para explicar como o líder da Al Qaeda conseguiu viver tão perto da principal academia militar do país.

Sua presença aprofundou as suspeitas de que a agência de espionagem e inteligência do Paquistão pode ter tido laços com Bin Laden e outros membros da Al Qaeda. (Reuters)

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