quarta-feira, 2 de março de 2011

O PDT foi excluído da reunião por não estar 100% afinado com o governo


O presidente em exercício do PDT, Manoel Dias, afirmou nesta quarta-feira (2) que o partido não pretende entrar em confronto com o Planalto por conta da polêmica envolvendo o reajuste do salário mínimo. Nesta quarta, a presidente Dilma Rousseff, realizou uma reunião com líderes dos partidos da base aliada para agradecer a aprovação da proposta do governo de reajuste do salário mínimo para R$ 545 e deixou de fora os pedetistas.
Para Dias, que ocupa o comando da legenda em lugar do presidente licenciado, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a atitude não provocou desconforto nem deve motivar atitudes mais enérgicas em relação ao Planalto.

“Nós não estamos em confronto com o governo. Essa decisão [de não convidar o PDT para a reunião no Planalto], não sei se foi dela [Dilma], mas foi uma atitude do governo que não nos cabe avaliar. A maioria da bancada do PDT votou com o governo na discussão do salário mínimo”, argumentou Dias.

Apesar de dizer que as relações do PDT com o governo permanecem intactas, o presidente do partido deve conversar ainda nesta tarde com o líder da sigla na Câmara, deputado Giovanni Queiroz (PA). “A princípio, não temos nenhuma reunião marcada [para debater a atitude do Planalto em relação ao PDT], mas vou conversar com o líder mais tarde”, disse Dias.

A presidente Dilma Rousseff comandou nesta quarta uma reunião com líderes dos partidos da base aliada na Câmara .

Na reunião desta quarta, o único líder de partido da base ausente da reunião com Dilma, dentre os 15 que dão sustentação ao governo, era o do PDT, Giovanni Queiroz (PA). Segundo o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, o partido não foi convidado para participar da reunião por não estar “100% afinado com o governo”.

Nove deputados do partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se aliaram à oposição na votação de emendas que aumentavam o mínimo para R$ 560 e R$ 600. “A reunião de hoje foi uma reunião em que a presidenta convidou os líderes que estão 100% afinados com o governo. [...]. Não foi retaliação porque não trabalhamos com retaliação. O PDT continua no governo”, disse Luiz Sérgio.(G1)

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