sábado, 26 de fevereiro de 2011

Iêmen: ao menos 3 mortos em protestos em Aden desde sexta-feira


Ao menos três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em Aden, sul do Iêmen, cenário de manifestações contra o presidente Ali Abdullah Saleh, segundo informaram neste sábado fontes médicas e oficiais.
Fontes médicas indicaram que quatro manifestantes morreram e ao menos 40 ficaram feridos pelos disparos da polícia na dispersão de manifestações nesta sexta-feira à noite em Aden.
Mas os serviços de segurança desmentiram ter disparado contra os manifestantes, afirmando que um soldado e outras duas pessoas tinham morrido, e atribuiu as mortes a "elementos separatistas" nesta província que se uniu ao Iêmen em 1990.
O presidente Saleh tinha dado na quinta-feira instruções de moderação às forças de segurança no caso de manifestações pacíficas.
Um jovem manifestante de 17 anos, Mohammed Ahmed Saleh, ferido na sexta-feira à tarde por disparos da polícia, morreu no hospital, e 30 pessoas ficaram feridas, segundo fontes médicas.
O corpo de outro morto, Hail Walid, 21 anos, foi transportado ao hospital Naqid, e uma dezena de feridos foram admitidos, segundo um responsável pelo estabelecimento.
Outra fonte médica do mesmo hospital indicou que um responsável da companhia elétrica de Aden, Salem Bahatj, foi morto quando estava diante de sua casa pelo disparo de um atirador de elite.
Um responsável de um hospital também confirmou durante a noite as declarações de testemunhas sobre a morte de outro manifestante, que não foi identificado, durante a disperção de uma manifestção.
As vítimas foram atingidas durante a dispersão de um protesto no bairro de Mala, segundo testemunhas.
Mas uma fonte dos serviços de segurança, citada pelo site do Ministério da Defesa, afirmou que "um grupo de elementos separatistas armados disparou contra edifícios em Mala, atingindo agentes de segurança, funcionários e cidadãos".
Segundo a mesma fonte, que confirmou a morte de Bachatj e de outro civil, os disparos mataram um soldado e feriram quatro.
Essas mortes elevam para ao menos 15 o número de mortos em Aden desde o início da revolta, em 27 de janeiro, contra o regime do presidente, no poder há 32 anos.
Outras duas pessoas morreram em Sanaa e uma terceira em Taez.

Fonte: AFP

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