Reportagem de Maiá Menezes, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, mostra que, sem certidão de nascimento, muitos brasileiros ainda vivem o drama da vida à margem da cidadania, sem acesso aos direitos mais elementares. É o caso de Regina Campos Rocha, dona Pequenina, que, aos 70 anos, não tem documento algum que ateste sua existência.
De acordo com a reportagem, por não ter a certidão mais elementar - a de nascimento -, ela não se alfabetizou, nunca teve carteira de trabalho, não tem acesso a programas sociais e não consegue o atendimento básico de saúde. Moradora de Belford Roxo, no Rio, dona Pequenina deverá pegar, no próximo dia 13, a sua certidão - 70 anos após seu nascimento.
Campanha já atendeu 90 mil pessoas
Desde 2008, campanha do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, atendeu 90 mil pessoas em busca de certidão de nascimento no país.
domingo, 22 de agosto de 2010
Sem certidão de nascimento, brasileiros vivem às sombras da cidadania


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