quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Legislativo do Paraná aprova regras mais rígidas para comercialização de veneno

O projeto de lei nº 369/11, de autoria do deputado Leonaldo Paranhos (PSC), que disciplina a distribuição e a comercialização de venenos de ratos e similares em supermercados, mercearias e outros estabelecimentos do gênero, foi aprovado nesta terça-feira (27) pelo Plenário da Assembleia Legislativa. A matéria, apreciada em primeira discussão, altera o artigo 1º da Lei nº 16.759, de 29 de dezembro de 2010. “Temos o dever de preservar a saúde das pessoas que, em certas situações, sem o devido conhecimento, acabam adquirindo produtos que podem causar sérios e graves problemas de envenenamento doméstico, afetando, em muitos casos, crianças e adolescentes”, argumenta Paranhos.


Com a mudança proposta e aprovada o artigo 1º da mencionada lei passará a ter a seguinte redação: “Determina às empresas estabelecidas no Estado do Paraná, que tenham, dentre outras finalidades, a de distribuição e/ou comercialização de venenos de ratos e venenos similares, que disponibilizem locais reservados para os produtos citados e que, o acesso desses, seja restrito somente para maiores de 18 anos”.

Casos de envenenamento:

Encontrado veneno de rato em merenda em Porto Alegre


Dezenas de pessoas, entre alunos, funcionários e professores da escola de ensino fundamental Doutor Pacheco Prates, na zona sul de Porto Alegre, foram encaminhadas a atendimento médico depois de constatarem que havia substâncias parecidas com veneno de rato no almoço desta quinta-feira.

A suspeita de contaminação surgiu durante a refeição, quando algumas crianças começaram a se queixar de náuseas e dores de cabeça e abdominais. Quase ao mesmo tempo, professores perceberam a presença de granulados de cor rosa, semelhante a veneno para ratos, no estrogonofe que estava sendo servido.

A descoberta soou como um alarme. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar (PM) foram chamados imediatamente. Todas as pessoas que já haviam ingerido alguma quantidade da comida, a maioria crianças, foram levadas a serviços de saúde.

Pelo menos 35 delas ficaram em observação em duas unidades de pronto atendimento, nos bairros Lomba do Pinheiro e Bom Jesus. Duas crianças, com relato de desconforto maior, foram encaminhadas ao hospital. Os exames constataram que ninguém sofreu intoxicação grave.


Seis crianças foram envenenadas em uma creche municipal de Ribeirão Preto, interior paulista, nesta quarta-feira. A Secretaria Municipal de Saúde do município informou que elas ingeriram veneno para ratos, o chamado chumbinho.

O produto estava na mochila de uma das crianças e foi colocado, por engano, pela mãe. Ela achou que o frasco, que continha metade de veneno, era gliter, material geralmente utilizado em atividades escolares. Na hora do lanche, a criança pensou tratar-se de balas, ingeriu e distribuiu para cinco colegas.

Após elas começarem a vomitar, funcionários levaram todas para o Hospital das Clínicas da cidade. Cinco crianças já tiveram alta, enquanto a que ingeriu maior quantidade do veneno continua se recuperando e encontra-se fora de perigo.



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