segunda-feira, 11 de julho de 2011

Rede de silos-pulmão aumentará produção da Ferroeste e do porto

A Ferroeste, a Codapar, a Claspar e o Porto de Paranaguá estão envolvidos, com apoio da Secretaria de Infraestrutura e Logística, em um projeto de R$ 11 milhões para a criação de um corredor de exportação, dotado de silos-pulmão que devem ser distribuídos em estruturas logísticas pré-existentes nas cidades de Cascavel, Guarapuava, Araucária, Maringá, Ponta Grossa e Paranaguá. “É um projeto conjunto de multimodalidade”, disse o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, “que nasceu da necessidade da ferrovia”.


Os pátios da Codapar, hoje subutilizados, serão readequados, com estacionamento, refeitórios, banheiros e logística de TI (informática) interligada ao porto. Os estacionamento de caminhões servirão para armazenar temporariamente e classificar os granéis destinados à exportação. A descida de veículos será controlada pela administração do porto, eliminando as filas. A Conab, órgão do governo federal, que também possui armazéns deve participar do projeto.

Theodoro acredita que em dois anos poderá ser implantado o “selo Paraná”, que vai garantir a qualidade do produto exportado no Estado, com certificação de origem. A carga transportada no território paranaense terá um lacre com chip, explica, e se os caminhões demorarem mais de 30 minutos na escala de chegadas, será feita nova classificação no porto, para evitar fraudes. Em relação a prazos, segundo Theodoro, já em 2012 “o Corredor Oeste deve entrar em operação”.

Entre as vantagens do projeto, o presidente da Ferroeste menciona o fim da fila de caminhões na BR 277. Com silos da Ferroeste, Codapar e Conab, também deve aumentar a capacidade estática do porto em 50%, que hoje é de 557.340 toneladas. O aumento na velocidade do fluxo de liberação de cargas, dos atuais 1.800 para 4.100 caminhões/dia, é outra vantagem, sem contar o aumento da produção da Ferroeste em 35%, antes mesmo da ampliação prevista das linhas.
De acordo com Theodoro, “o projeto não exclui todas as outras medidas necessárias, como a ampliação da Ferroeste, mas dá sobrevida à ferrovia”. O investimento será diluído em cinco ou seis anos, estima o presidente da empresa.

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