quinta-feira, 30 de junho de 2011

O "admirável mundo novo" do Rodrigo Rocha Loures e a disputa na FIEP

Neste “admirável mundo novo” as táticas sofistas de manipulação da realidade continuam a mesmas. O atual presidente da FIEP, que todo sabemos que só chegou lá por ter tido o apoio do na época governador Requião, do qual o filho do Rocha Loures, o Rodriguinho, era chefe de gabinete. Hoje, achando que isto já caiu no esquecimento, aquele que um dia teve o apoio oficial, o que é natural, já que é importante que a FIEP tenha uma boa articulação com o grupo que está no poder estadual, pois está sintonia é imprescindível para promover o desenvolvimento econômico industrial do estado, vem acusar o Ricardo Barros de ter o apoio oficial.

Ninguém tem culpa, aliás, o que exigimos são explicações, se algumas pendengas vinculadas ao mal uso de recursos repassados pelo governo do estado a FIEP pipocaram em denúncias da parte do ex-governador Requião contra a gestão do Rodrigo, o que para muitos não passou de uma briga e traição entre irmãos, pois o ex-déspota do Canguiri, que o apoiou na eleição e jogou milhões 19,6 em recursos para a entidade depois do Rodrigo eleito, só fez a denúncia quando o escândalo envolvendo o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Paraná – IBQP estava para estourar no TCE.

Há não muito tempo, no ano passado, o Rodrigão, em uma tentativa de golpe eleitoreiro, tentou impedir a entrada de Ricardo no processo eleitoral. Na época logo que foi vinculado que o Ricardo Barros poderia sair candidato de forma oportunista e precipitada foi definido que o prazo para inscrições dos candidatos seria entre 20 e 27 de dezembro. Na época o Ricardo ainda não fazia parte da equipe do Beto, não tinha sido nomeado pelo novo governo como secretário de Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul. Está atitude golpista foi derrotada pela Justiça, que a barrou garantindo o legítimo direito de que as forças de oposição a atual direção pudessem se organizar.

O Ricardo, que pensa no conjunto do meio empresarial e vê a importância de que este importante setor atue coeso ainda tenta forma uma chapa de unidade, mas isto não é uma demonstração de fraqueza e sim de força democrática, pois não teme o contraditório propiciado pelo debate interno entre os pares empresariais, que superadas as divergências e unidos em um mesmo propósito poderiam propiciar um grande salto para o segmento. Fechado em seus menores interesses de grupo e na manutenção do milionário poder que representa a FIEP Rodrigão foge deste debate sobre a unidade.

A verdadeira razão do Rodrigo e seu grupo não quererem abrirem mão do controle total da entidade é o poder que representa administrar os aproximadamente R$ 280 milhões anuais de orçamento, que somados são R$ 1,12 bilhão em quatro anos.

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