quinta-feira, 19 de maio de 2011

O “embromeichon” do Orlando Pessuti e do Gilberto Martin


O ex-governador do Paraná Orlando Pessuti (PMDB) e o ex-secretário de Saúde, Gilberto Martin (PMDB) tentaram contestar, mas não conseguiram. as afirmações do governador Beto Richa (PSDB).

Na terça-feira, ao receber o cheque de R$ 10,2 milhões devolvido pela Assembleia Legislativa, Richa disse que investirá tudo em Saúde porque a pasta teria sido abandonada pelo governo anterior. Beto criticou, principalmente, o baixo orçamento da pasta e a falta de condições dos novos hospitais, inaugurados, segundo ele, sem pessoal e equipamentos adequados.

O governo anterior comandado pelos ex-governadores Requião e Pessuti teve oito anos para colocar em ordem a Saúde em nosso Estado, mas não o fizeram. Em vez desde o começo do governo eles investirem em contratação e reciclagem da mão de obra, em reformar e melhor equipar a antiga estrutura da Saúde, o que seria mais honesto e racional, preferiram gastar os parcos recursos da Secretária de Saúde na construção de novos prédios para hospitais e clínicas, que depois entregaram ao novo governo sem estarem funcionando, ou estarem funcionando adequadamente, pois faltava mão de obra treinada, equipamentos, os novos prédios apresentando problemas estruturais e os velhos sem as reformas necessárias.

O Pessuti, que foi durante sete anos vice governador do Requião, tem a cara de pau de querer nos vender a idéia falaciosa de que não é responsável pelo tempo em que o Requião esteve a frente da máquina pública e de que só tem responsabilidade pelo último ano de governo, quando a assumiu a tituralidade, o que não passa de uma falácia, pois durante sete anos esteve ao lado do ex-governador se abrir o bico e no mínimo quem cala consente.

Quando o Pessuti e seu secretário dizem que em 2009 foi feito o concurso para a contratação de novos servidores “esquecem” de dizer que está necessidade já existia em 2003. Por que só fizeram o concurso em 2009 e estes novos servidores só começaram a ser convocados um pouco antes de eles deixarem o governo e quantos destes foram convocados a assumirem os cargos, como se os que foram receberam o treinamento adequado? Na realidade eles repassaram toda a responsabilidade de execução da contratação e treinamento para o novo governo. Tenho até pena do atual secretário da Saúde ao ver o tamanho do rolo cheio de nós que o Michele Caputo pegou para desatar.

Quanto aos novos equipamentos para os hospitais e clínicas, nisto a mesma estória contada por estes sofistas se repete quando dizem que “quase todos os equipamentos necessários estavam comprados em regime de preço”, mas não falam do fato de que todas as contas e compras não entregues pelos fornecedores no período em que o Pessuti esteve no governo estão sob auditoria, tal número de irregularidades encontradas.

Sobre o estado dos novos prédios de hospitais, centros de saúde e clínicas construídas durante o governo Requião/Pessuti eles não ousaram afirmar nada, pois não querem entrar na discussão sobre os problemas estruturais encontrados nestes novos prédios públicos.

Um bom exemplo é o que acontece com o centro de saúde construído em Wenceslau Braz, onde três depois de inaugurada a unidade de Saúde precisou ser reformada, foi inaugurada pela segunda vez sem ter atendido a nenhuma pessoa.

Segundo levantamentos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná tem pelo menos outros 33 Unidades de Saúde da Mulher e da Criança na mesma situação. Criados no governo Requião para ajudar no combate à mortalidade infantil e materna, as unidades não estão atendendo por falta de móveis, equipamentos e funcionários. Enquanto a população continuou abandonada as empreiteiras, que porcamente construíram estes equipamentos, enriqueceram ainda mais.

Além destes prédios pessimamente construídos existem ainda outros 92 em construção, mas em estágios que variam de 3% a 99% das obras concluídas. Será que estes também apresentam problemas estruturais?

De 2006 para cá 208 unidades tiveram a construção concluída ou iniciada. A proposta era oferecer tratamento especializado para mães e filhos em cidades com menos de 50 mil habitantes. Erros de planejamento também determinam o fracasso da iniciativa.

Segundo a Secretaria da Saúde, parte das clínicas foi inaugurada em locais onde já existiam postos constituídos, às vezes até no mesmo terreno, o que levou à baixa procura de serviços de saúde nos novos equipamentos. O resultado é que no estado ainda há inúmeras áreas descobertas de equipamentos de saúde adequados às necessidades das comunidades, enquanto que outras estão com estruturas novas sem público para ser atendido, e em outras estas estruturas estão obsoletas.

Está realidade terrível é fruto da péssima gestão na área de Saúde ocorrida no governo Requião/Pessuti, que já em 2003, no inicio do primeiro, dizia que resolveria os problemas relativos a Saúde em quatro anos de governo, mas depois de oito governando entregaram para o novo governo uma estrutura pública caótica!

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