terça-feira, 10 de maio de 2011

Favorito, Ivan Bonilha registra candidatura para conselheiro

Homem de confiança do governador Beto Richa (PSDB), o procurador-geral do Estado, Ivan Boni­­lha, registrou ontem na Assem­­­bleia Legislativa a candidatura pa­­­ra uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TC). A proximidade com o governo torna Bonilha favorito na disputa por uma cadeira no tribunal – já que a indicação do novo conselheiro será feita pela Assem­­­bleia, na qual Richa tem apoio da am­­­pla maioria.

Outro nome cogitado para disputar a vaga com o apoio do governo seria o do secretário da Casa Civil, Durval Amaral. Mas ontem, por meio da assessoria, ele garantiu que não vai disputar a vaga. A intenção de Amaral seria ocupar a vaga do conselheiro Heinz Herwig, que se aposenta em maio de 2012.

Bonilha contou que esteve on­­­tem no gabinete do governador e pediu permissão para disputar a vaga no tribunal – órgão do qual é servidor de carreira. “A decisão foi minha. O Beto entendeu e diz que faz sentido eu querer disputar”, disse o procurador-geral.

Ele contou que em 2008 sequer soube da abertura da vaga deixada pela aposentadoria do ex-conselheiro Henrique Naigeboren. “Se eu soubesse da abertura do prazo, eu teria me inscrito”, afirmou Bonilha. O procurador-geral disse que espera disputar a vaga “no voto” com Maurício Requião. “Acho que o próprio Maurício pode disputar essa vaga. Queria muito que ele disputasse até porque é o mesmo colegiado que o aprovou. Isso demonstraria segurança e não haveria constrangimento e nem desconforto algum”, afirmou.

Maurício Requião disse ontem à Gazeta do Povo que ainda não decidiu se vai recorrer da decisão do presidente da Assembleia, Val­­­dir Rossoni (PSDB), que anulou o ato que o elegeu para o TC. “Ainda não sei. Vou conversar com o meu advogado amanhã [hoje]”, disse.

O prazo para registrar candidaturas termina hoje às 18 horas. Pelo regimento interno da Casa, depois de confirmados os candidatos, Rossoni deve no­­­mear uma comissão especial composta por cinco deputados que vai convalidar em até dois dias as candidaturas. A Mesa Execu­­­ti­­­va então terá cinco dias para mar­­­car uma sessão para sabatinar os candidatos. Depois disso, acontece a eleição em plenário.(GP)

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