quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Paraná é o terceiro Estado do país com o maior número de mortes em acidentes de trânsito


O Paraná é o terceiro Estado do país com o maior número de mortes em acidentes de trânsito, segundo o caderno complementar do Mapa da Violência, divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Sangari.

Segundo o estudo – que traz dados de 2008 – ocorreram no Paraná 3.217 mortes em função de acidentes de trânsito. Em São Paulo, onde ocorreu o maior número de mortes, 7.499 perderam a vida no trânsito. Em segundo lugar nesta estatística, Minas Gerais, onde morreram 4.001 pessoas neste tipo de acidente.


A situação do Estado é ainda mais alarmante quando analisadas as estatísticas por categoria de acidente. Segundo a pesquisa, o Paraná tem o segundo maior número de mortes de ciclistas e motociclistas. Apenas em 2008, morreram no estado 818 motociclistas, número que fica atrás apenas de São Paulo, onde morreram 1.596 pessoas.

Transitar na cidade de bicicleta também não é tarefa segura. Segundo a estatística divulgada pelo instituto no estado morreram 181 ciclistas. O Estado também é o terceiro colocado em mortes de pedestres. Em 2008, morreram no Estado pelo menos 841 pessoas.

Os dados foram obtidos com base nas informações das declarações de morte, compiladas no Sistema de Informações de Mortalidade, pelo Ministério da Saúde.

Curitiba

Dados do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) mostram que 41% dos acidentes com óbitos na capital em 2010 envolveram motociclistas. Somente no ano passado, das 96 pessoas que morreram em acidentes de trânsito, 38 eram motociclistas.

Os acidentes envolvendo condutores de moto representam 36% do total. O BPTran registrou em 2010 8.608 acidentes, 3.110 deles com motociclistas. O número de feridos também é assustador: 2.508 motoqueiros tiveram ferimentos por acidentes de trânsito.

Segundo o soldado Gerson Teixeira, da comunicação social do BPTran, a maior causa dos acidentes continua sendo a imprudência. Ele explica que a falta de atenção aos itens de segurança – como o capacete – e o excesso de velocidade figuram entre os motivos do número de mortes e feridos na condução dos veículos.

O soldado afirma que a flexibilidade e velocidade da moto no trânsito atraem vários condutores, mas a exposição também torna o veículo menos seguro se o motociclista não observar as regras de segurança e as leis de trânsito. “Ele já está com a motocicleta, vai chegar mais rápido do que qualquer outro veículo. Não precisa cometer os abusos do excesso de velocidade.” (Paraná online)

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