quinta-feira, 10 de março de 2011

TUDO É NEGÓZIO BRIMO!!!!! FAMÍLIA KADAFI ACUMULOU FORTUNA NO EXTERIOR!!!!

O QUE ELES DIZEM:

Filho de Kadhafi afirma que família «vive e morre na Líbia

O filho de Muammar Kadhafi afirmou, em entrevista a uma televisão turca, que a sua família «vive e morre na Líbia» e que não será permitido que «um bando de terroristas» alcance o controle do país.
Quando questionado sobre se a sua família teria um plano B, apontou para um mapa do país e declarou que tanto o plano A, como o B, como o C, são «viver e morrer na Líbia».

Seif al-Islam Kadhafi declarou que a situação é diferente da que se viveu no Egipto e na Tunísia, porque lá as manifestações foram «pacíficas». Acrescentou que no caso líbio, os protestos foram manipuladas por grupos terroristas.

Negou quaisquer ataques de militares ou milícias sobre manifestantes e insistiu que as zonas que foram bombardeadas estavam nas mãos de rebeldes.

Recusou análises que avançavam que o seu pai poderia, num acto desesperado, puxar fogo às refinarias líbias, dizendo que: «nós não destruímos petróleo, o petróleo pertence aos líbios» e «nós nunca os deixaremos sozinhos nestes tempos negros». (SOL/AP)

A REALIDADE:

Em 40 anos, Kadafi acumulou patrimônio bilionário e difícil de calcular

Há muita especulação em torno da fortuna acumulada pela família de Muammar Kadafi. O patrimônio do ditador líbio – que governa há 42 anos um dos países mais ricos em petróleo – é desconhecido, assim como o dinheiro que ele mantém no exterior.

Nesta terça-feira (22/02), o jornal britânico The Guardian afirmou que existe uma "lacuna de bilhões" nas contas públicas da Líbia quando se comparam os gastos do Estado com os rendimentos oriundos da exploração de petróleo e gás. A publicação acredita que os petrodólares não gastos pelo governo compõem a maior parte do patrimônio de Kadafi.

Mas o jornal não sabe calcular o valor exato desse patrimônio. Segundo uma fonte não identificada, a família Kadafi teria bilhões de dólares numa conta secreta em Dubai e provavelmente também em outros países do Golfo Pérsico e do sudeste asiático.

Por meio dos despachos diplomáticos norte-americanos divulgados pelo WikiLeaks, o jornal Financial Times diz ter descoberto que Kadafi construiu um "império de dinheiro", pelo qual os filhos dele estariam brigando.

A inexistência de dados sobre o patrimônio do ditador se deve principalmente ao fato de, na Líbia, as finanças públicas nem sempre terem sido separadas do patrimônio pessoal de Kadafi. Segundo o cientista político líbio Assanoussi Albseikri, o líder e sua família lidam com o dinheiro do Estado como se fosse patrimônio deles.

"Os altos funcionários do governo são nomeados diretamente pelo próprio Kadafi. Foi o que ele fez, por exemplo, com o chefe do Banco Central, que é absolutamente fiel a ele", detalha Albseikri.

O especialista diz ainda que os funcionários são diretamente controlados por Kadafi, e que são proibidos de questionar o que é feito com o dinheiro público. "Eles são basicamente cúmplices de Kadafi, que controla a riqueza do país e decide quanto será gasto e onde", diz Albseikri.

Riqueza sem fim

A maneira de governar de Kadafi leva o Financial Times a questionar se algum dia as finanças do presidente líbio e as do Estado chegaram a ser registradas de forma separada.

A maior parte do dinheiro da Líbia vem da exploração de gás e petróleo. Em 2010, o país produziu 2,6 milhões de barris de petróleo por dia, o que corresponde a 2% da produção mundial diária. Os ingressos com o negócio chegaram a 45 bilhões de dólares no ano passado. Segundo informações da National Oil Corporation, no ano anterior a Líbia havia produzido 1,6 milhão de barris por dia e arrecadado 35 bilhões de dólares.

O advogado líbio Alhadi Schallouf, membro do Tribunal Internacional de Haia, calcula que os ganhos do Estado com petróleo e gás somam algumas centenas de bilhões de dólares desde 1969 e que a metade dessa quantia teria ido direto para as contas bancárias de Kadafi e seus filhos.

Segundo Schallouf, Kadafi teria uma conta extra para o dinheiro proveniente do petróleo. "Os rumores de que Kadafi teria 82 bilhões de dólares são falsos. Esses números são na verdade dos anos 90. A quantia real deve muito maior."

Mas o oposicionista líbio Mohammad Abdelmalek calcula que o patrimônio do ditador chegue a 80 bilhões de dólares, e o da família dele, a 150 bilhões. "Os ingressos do Estado vão direto para os bolsos da família. O cidadão comum nunca ganhou nada", afirma Abdelmalek.

É mentira a afirmação de Kadafi de que a receita do Estado seria empregada no bem-estar da população, afirma Abdelmalek. Segundo Schallouf, em vez de usar o dinheiro em benefício da população, Kadafi financiou mercenários e exércitos para proteger o próprio regime.

Dinheiro para o terrorismo

Segundo observadores, os mercenários africanos que provavelmente foram contratados por Kadafi para combater os manifestantes são ligados a grupos rebeldes do continente. "Kadafi já apoiou muitos grupos terroristas, como o IRA, na Irlanda, e outros grupos na Itália e no Chade", afirma Adbelmalek.

Oposicionistas na Líbia exigem agora o congelamento das contas de Kadafi no exterior, como aconteceu com os ex-ditadores da Tunísia e do Egito.

A Líbia é a terceira maior produtora de petróleo da África. As reservas do país são estimadas em 45 bilhões de barris de petróleo e 1,5 trilhão de metros cúbicos de gás – a quarta maior do continente.

Em 2006, Kadafi fundou a Autoridade Líbia de Investimentos (LIA), uma espécie de fundo estatal que, até agora, teria investido mais de 60 bilhões de dólares em projetos fora do país. A LIA aplicou dinheiro em bancos, jornais, clubes esportivos e na indústria automobilística.

O The Guardian afirma que a Líbia detém 7,5% do setor bancário italiano, além de 2,6% da Fiat e 7,5% do clube de futebol Juventus. O próprio Kadafi, segundo o Financial Times, teria investido 21,9 milhões de dólares num hotel em L'Aquila, cidade italiana que sofreu com um forte terremoto em 2009.(NP)


Itália decide congelar bens de Kadafi e seus familiares

O ministro de Assuntos Exteriores italiano, Franco Frattini, disse nesta quarta-feira que a Itália congelará os bens do líder líbio, Muammar Kadafi, e de seus familiares, de acordo com os sanções econômicas contra o regime de Trípoli aprovadas pela União Europeia (UE) e Nações Unidas.

Em entrevista ao canal de televisão SkyTg 24, Frattini assinalou que se trata de uma iniciativa de acordo com as adotadas por outros países europeus como França, Alemanha e Espanha.

"Decidimos adotar de forma integral as resoluções das Nações Unidas e da União Europeia que falam de congelar os bens pessoais e da família de Kadafi", explicou o titular de Exteriores.

Sobre a possibilidade de congelar as ações controladas pelos fundos líbios e os Bancos da Líbia em diferentes empresas italianas, como a entidade financeira Unicredit e a companhia petrolífera Eni, Frattini comentou perante os meios de comunicação italianos que é necessário uma decisão comum da UE a respeito.

"Trata-se de medidas que nem o Conselho de Segurança da ONU nem a UE fixaram. Se são necessárias novas medidas em nível europeu, é óbvio que estas deverão ser levadas em conta pelos ministros do Tesouro da União Europeia", indicou.(Terra)


África do Sul investiga investimentos de regime de Kadafi no país
04 de março de 2011

As autoridades sul-africanas investigam o patrimônio ligado ao presidente da Líbia, Muammar Kadafi, no país, que inclui imóveis no centro de negócios mais caro da África do Sul e hotéis na orla da Cidade do Cabo, segundo publica nesta sexta-feira a versão digital do periódico "Mail & Guardian".

A família Kadafi e os membros de seu Governo investiram na África do Sul através da companhia Libya Arab African Investment Company (Laaico), propriedade da sociedade estatal Libya África Invest, que é presidida por Baghdadi Mahmudi, primeiro-ministro líbio e segundo homem mais rico do país africano, detalha o diário.

O conglomerado empresarial Laaico possui importantes investimentos nos setores imobiliário, turístico e de lazer através de sua participação de 100% na holding Ensemble Hotel, proprietário do hotel de luxo Michelangelo em Sandton, o centro de negócios mais caro de todo o continente africano.

A Esemble Hotel conta também com ações na holding Legacy Hotel, que possui propriedades na exclusiva região de Sandton, dois hotéis na orla da Cidade do Cabo e uma dezena de estabelecimentos em todo o país.

O Conselho de Segurança da ONU emitiu uma resolução unânime solicitando o congelamento dos bens do presidente líbio e "de todos os membros de seu Governo, incluindo todos os fundos, ativos financeiros e recursos econômicos no estrangeiro".

Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália foram além e estenderam o bloqueio às contas do Estado líbio, a fim de evitar o acesso de Kadafi a este patrimônio. O governo sul-africano, no entanto, expressou que "só irá atrás dos bens especificados pela ONU". (TERRA)


Kadafi tem bilhões de dólares depositados em Londres, diz jornal

Londres, 25 fev (EFE).- As autoridades britânicas identificaram bilhões de dólares depositados por Muammar Kadafi e seu regime em Londres, publicou o jornal "The Daily Telegraph" nesta sexta-feira.

O diário também divulgou a previsão de que o Governo de David Cameron confisque esses fundos em questão de dias.

Uma unidade do Tesouro britânico foi encarregada, segundo o periódico, de rastrear os ativos do ditador líbio no país, que além de bilhões de dólares em contas bancárias, englobam propriedades comerciais e uma milionária mansão que o coronel comprou para um de seus filhos.

No total, acredita-se que o regime líbio tenha cerca de US$ 20 bilhões em ativos líquidos, em sua maior parte em Londres. Espera-se que o montante seja congelado como parte de um esforço internacional para tirá-lo do poder.

Fontes do Governo britânico disseram, no entanto, que a prioridade neste momento é evacuar seus cidadãos da Líbia, assegurando que logo depois investirá contra os ativos de Kadafi.

Um telegrama diplomático publicado pelo site "WikiLeaks" assinala que Mohamed Layas, funcionário da Autoridade de Investimentos da Líbia, que tem escritórios em Londres, revelou ao embaixador americano no ano passado que esse organismo tinha "liquidez de US$ 32 bilhões". (EFE)

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