quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

SINCLAPOL: Assembleia Geral definirá possibilidade de greve na Polícia Civil


Os filiados do Sinclapol (Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná) participam, nesta quinta-feira (2), ao meio dia, de Assembléia Geral Extraordinária, em frente ao Palácio das Araucárias, sede do governo do estado. A reunião definirá o procedimento da categoria mediante a resposta do governador Orlando Pessuti (PMDB) sobre a vigília organizada para exigir o envio do anteprojeto do Novo Estatuto da Polícia Civil, à Assembleia Legislativa do Paraná. Desde a última terça-feira, um grupo de policiais civis se reveza em uma vigília em frente ao Palácio das Araucárias, para pressionar o governador Pessuti, a receber uma comitiva de representantes da categoria, em audiência pré-agendada para esta sexta-feira (3).Categoria mobilizada

Caso o governador não atenda o grupo, a Polícia Civil ameaça entrar em greve e parar as atividades em todo o estado. “Queremos conversar com o governador Orlando Pessuti, conforme um agendamento para sexta-feira transmitido para nossa categoria”, disse André Gutierrez, presidente do Sinclapol.

E completou: “Nosso objetivo é que o anteprojeto do novo Estatuto da Polícia Civil seja enviado à Assembleia Legislativa, com base no compromisso assumido pelo atual governo, sem mais atrasos e postergação”. Segundo Gutierrez, existe a possibilidade eminente da categoria iniciar uma greve ou mesmo uma operação padrão no caso de omissão ou de resposta negativa ao pedido. “É isso que devemos decidir hoje, na Assembleia Geral. Tudo depende do posicionamento do governador Orlando Pessuti”, alertou.

Modernização

O projeto de modernização tem, pelo menos, para quatro itens considerados fundamentais para a valorização da categoria e a reorganização funcional da instituição Polícia Civil. São eles: aumento do efetivo policial; recomposição salarial; ascensão funcional; configuração do Conselho da Polícia Civil, o que propiciaria o funcionamento ininterrupto das delegacias de polícias e distritos policias.

Com base no decreto 5721/05, a comissão constituída pelo governo em 2005 pelo decreto 5721/05 vem debatendo o projeto há mais de cinco anos. Por isso, segundo André Gutierrez, a urgência de enviar a proposta à Assembléia Legislativa, depois de vários anos de debate, para os devidos encaminhamentos, “uma vez que o impacto financeiro está previsto na verba orçamentária da Secretaria de Segurança Pública, do ano que vem”.

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