A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) prevê o agravamento das restrições comerciais e a escalada do protecionismo comercial da Argentina em 2012. O objetivo do país vizinho é resguardar a indústria doméstica e manter o superavit comercial. A medida afeta a produção brasileira, que tem o país vizinho como um dos principais compradores. Esquenta guerra comercial com a Argentina O cenário internacional e os problemas internos enfrentados pelos argentinos são as principais causas para o fechamento comercial. Entre eles, segundo a Fiesp, estão a provável queda nas exportações agrícolas por causa da seca e a necessidade de aumentar a importação de energia elétrica. Segundo relatório do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da instituição, a inflação elevada (24,5%) e a redução da expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 4% no ano pioram a situação do país vizinho. Segundo dados da Fiesp, a corrente de comércio entre Brasil e Argentina registrou, no ano passado, recorde de US$ 39,6 bilhões --aumento de 17% em relação a 2010. O saldo comercial foi positivo para o Brasil em USS 5,8 bilhões --aumento de 41% ante 2010. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou que o Brasil precisa adotar medidas criativas para driblar as barreiras argentinas. Ele sugeriu, por exemplo, que a Petrobras passe a comprar navios dos estaleiros Argentinos sem afetar a indústria nacional. Apesar disso, Skaf demonstrou preocupação com a situação. Afirmou que as restrições enfraquecem o Mercosul e que a Argentina deveria tomar medidas contra terceiros países, e excluir o Brasil. "Não é hora de ficar batendo cabeça", afirmou. (Uol)
Ex-ministro argentino diz que país faz 'protecionismo defensivo'
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Fiesp prevê mais restrições comerciais da Argentina em 2012
sexta-feira, janeiro 20, 2012
Molina com muita prosa & muitos versos
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