terça-feira, 1 de novembro de 2011

AECIO, MICHEL, MIRO E CIA

Interessante a mesa politica que se formou há pouco no rstaurante Piantella, centro que reúne os politicos de Brasília. Lá estavam o vice-presidente Michel Temer, o senador Aécio Neves, os deputados Miro Teixeira (PDT-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e o jornalista Roberto D'Ávila. Num determinado momento, Henrique Alves sai da mesa e Aécio brinca: "Saiu porque náo quer ser fotografado comigo". Aécio acabava de chegar do lançamento do documentário sobre Tancredo Neves. Faltou ali, no filme, um pouco de emoção __ eu mesma só me emocionei quando vi a imagem do meu ex-chefe Rodolfo Fernandes, falecido recentemente. Mas o documentário reúne elementos importantes, como o "mea culpa" de jarbas Vasconcelos que não votou em Tancredo no colégio eleitoral, em 1985. Isso sem contar Cazuza cantando "pro dia nascer feliz" no Rock in Rio de 1985, no dia em que Tancredo foi eleito. A música se tornou o hino de uma geração que jogou suas fichas naquele senhor simpáico que não chegou a assumir a presidência da República. Naquele dia, eu estava sob a bandeira, na chuva, comemorando a vitória como muitos estudantes universitários da época. O filme deixa transparecer que as transformações vêm de Minas Gerais. Foi assim com JK na década de 50. Depois, na década de 80, chegou Tancredo. Agora, talvez, se Minas tiver outra chance será Aécio. Mas, ainda assim, é preciso avaliar os movimentos. Afinal. no mesmo dia em que Aécio lançou o filme, Edaurdo Campos, o governador de Pernambuco, confraternizou com centenas de políticos na posse da deputada Ana Arraes, no Tribunal de Contas da União (TCU). São movimentos a se observar. O que se sabe é que tanto Aécio quanto Eduardo são opções para presidente da República. Juntos ou separarados, eles darão trabalho ao PT. E, respeitados os estilos, desfilam por aí atrás exatamente daqueles que hoje juram fidelidade à Dilma. Pode não ser nada, mas já é alguma coisa para aqueles que não vêem a hora de isolar o PT. Hoje, na visão dos petistas, qualquer cuidado é pouco. Afinal, se a economia sucumbir, nem Lula segura. Aí, os movimentos de Eduardo e de Aécio poderão ter mais sucesso do que ambos imaginam hoje. (CB)

0 comentários :

Postar um comentário

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles