quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Fogo destrói banco genético de floresta

Uma megaoperação anti-incêndio envolvendo dezenas de profissionais e voluntários não foi suficiente para evitar a destruição de 27,3 hectares do banco genético com mais de 40 mil árvores de uma floresta existente no câmpus da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.


As causas do incêndio, que começou por volta das 13 horas de terça-feira e foi controlado cerca de quatro horas depois, não foram descobertas, mas a USP descarta a possibilidade de um incêndio criminoso.

"Ainda não podemos afirmar que os prejuízos são irreversíveis. Precisamos fazer uma avaliação mais detalhada. Esperamos que algumas espécies se recuperem", diz Elenice Mauro Varanda, pesquisadora do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.

Dimensão. A floresta queimada tem 75 hectares, sendo que 45 deles fazem parte do banco genético - plantas e sementes de espécies das Bacias Hidrográficas dos Rios Pardo e Mogi, além de mamíferos, aves, fungos, insetos e animais de solo.

Segundo a pesquisadora Elenice, na parte do banco genético incendiado existiam 45 espécies arbóreas com 3.375 progênies (matrizes para preservação da variabilidade genética) que serviriam para a criação de novas florestas.

De acordo com a guarda da universidade, esse foi o maior incêndio na história do câmpus da USP de Ribeirão Preto. (AE)

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