quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Derosso afirma que não vai renunciar ao cargo de presidente da Câmara

O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, o vereador João Cláudio Derosso (PSDB), prestou depoimento para o Conselho de Ética da Casa na tarde desta quinta-feira (18). Por cerca de três horas, ele foi perguntado sobre as denúncias de irregularidades na gestão da Casa.


No depoimento, os vereadores questionaram apenas os contratos de publicidade firmados pela Casa com as empresas Visão Publicidade e Oficina de Notícia, de propriedade de Cláudia Queiroz Guedes, mulher de Derosso. O presidente da Câmara evitou responder qualquer questão na qual o nome de Cláudia era citado. Ele disse que estas perguntas serão respondidas em sessão fechada.

O presidente da Câmara também ressaltou que não vai renunciar ao cargo. Ele também foi questionado sobre os pagamentos realizados a jornais de bairro, mas afirmou que desconhecia os proprietários e o valor gasto em cada situação. Derosso garantiu que será feito um levantamento para responder esta pergunta.

A sessão chegou a ser suspensa duas vezes. A primeira, logo no começo, ocorreu porque manifestantes, principalmentes membros da CUT, foram impedidos de entrar na Câmara. Mais tarde, o desentendimento entre um fotógrafo e um funcionário do local também paralisou a sessão por cerca de cinco minutos.

Confira abaixo os principais momentos do depoimento de Derosso na Câmara:

17h34 - Sem mais inscritos, o vereador Francisco Garcez, presidente do Conselho de Ética, encerrou a sessão.

17h32 - O último a perguntar foi Roberto Hinça (PDT) que questionou se gestões anteriores já tinham gastos com publicidade. Derosso afirmou que sim, mas que processo era menos democrático.

17h30 - Serginho questionou novamente a Lei das licitações, mas Derosso garantiu que a legislação foi respeitada.

17h27 - O próximo a questionar Derosso é o vereador Serginho do Posto (PSDB).

17h24 - Na sequência, Aldemir Manfron (PP) perguntou quando Derosso começou o relacionamento com Cláudia Queiroz Guedes. Novamente, Derosso se recusou a responder a pergunta.

17h20 - Tulio perguntou se o relacionamento com a jornalista Cláudia Queiroz Guedes não deveria fazer com que o presidente da Casa suspendesse o contrato com a empresa dela. Derosso alegou que essa era uma questão pessoal e só responderia em sessão fechada. Tulio defendeu que esta não era uma questão pessoal e iniciou nova discussão, desta vez com o Pastor Valdemir.

17H15 - Ao fazer uma pergunta sobre a Lei das licitações, Algaci Tulio (PMDB) começou a discutir com Garcez que alega que a questão já foi respondida.

17h11 - O vereador Jonny Stica (PT) perguntou sobre o prazo dos contratos, sobre o valor dos aditivos e se foi realizada uma pesquisa de mercado com empresas antes da licitação. Derosso disse que não houve irregularidade com os prazos, nem com os aditivos e reforçou que tudo foi feito "dentro da lei". Destacou ainda que houve pesquisa de mercado.

17h08 - Kuzma sugeriu que a Câmara pesquise a porcentagem do orçamento que pode ser utilizada em publicidade.

17h06 - A vereadora Renata Bueno (PPS) perguntou quantos vereadores têm jornais de bairro e quantos receberam verba de publicidade da Câmara. Derosso disse que não tinha essa resposta, mas que vai realizar um levantamento para responder esta questão. O próximo a falar é o vereador Tico Kuzma (PSB).

17h03 - Denilson Pires (DEM), que seria o próximo a falar, disse que seus questionamentos já foram realizados.

17h02 - O primeiro a falar foi o vereador Juliano Borghetti (PP). Ele fez uma questão sobre o contrato com a Visão Publicidade. Derosso afirmou que faria um levantamento do que foi pago à empresa.

17h - Terminadas as perguntas dos membros da Comissão e dos suplentes, comaçaram as perguntas dos demais vereadores.

16h50 - O último suplente a falar, vereador Tito Zeglin (PDT) reclamou das críticas que estão sendo feitas aos vereadores, principalmente na imprensa, questionando se a CPI para investigar Derosso vai terminar "em pizza".

16h41 - A Professora Josete entregou todas as perguntas por escrito para Derosso. Ele respondeu pausadamente e disse que a vereadora desconhece o funcionamento da Câmara. Derosso sugeriu que a vereadora faça um "Câmara Tour" para conhecer a Casa.

16h32 - Terminada a participação de Salamuni, a Professora Josete começou a questionar Derosso. Ela perguntou sobre os contratos firmados pela Câmara com as empresas de publicidade e solicitou que fossem disponibilizados os relatórios referentes aos serviços prestados pelas empresas.

16h29 - Salamuni questionou o tempo que Derosso ocupa o cargo de presidente da Câmara (desde 1997). Derosso fez um balanço dos feitos na Casa e ressaltou tudo o que foi feito pela Câmara ao longo dos anos como presidente da Casa.

16h26 - Resolvida a questão, a sessão foi retomada.

16h20 - Enquanto Salamuni questionava Derosso, um desentendimento entre um fotógrafo e um funcionário suspendeu a sessão por pelo menos cinco minutos. O fotógrafo teria avançado meio metro fora da área destinada aos jornalistas. Ele queria registrar uma imagem por outro ângulo e foi impedido. A expectativa é que a sessão seja retomada em poucos minutos.

16h15 - Dirceu Moreira afirmou que as perguntas que ele faria já haviam sido respondidas. Com isso, começaram os questionamentos de Paulo Salamuni.

16h11 - Começam agora os questionamentos dos suplentes. Estão inscritos os vereadores Dirceu Moreira (PSL), Paulo Salamuni (PV) e Professora Josete (PT).

16h08 - Zezinho do Sabará disse que é do interior, fala errado, mas não faz errado. Nesse momento ele foi aplaudido pelos presentes na sessão.

16h06 - Na sequência, Derosso foi duro ao corrigir a forma como Zezinho do Sabará pronunciava o nome da esposa dele. O vereador dizia "Cráudia" e Derosso corrigiu dizendo: o nome dela é Cláudia.

16h03 - Zezinho do Sabará fez diversas perguntas sobre a Oficina de Notícias, perguntou também se a mulher de Derosso, Cláudia Queiroz Guedes, ainda era funcionária da Câmara. Derosso voltou a afirmar que questões pessoais só serão respondidas em sessão fechada.

16h - Terminadas as perguntas do Pastor Valdemir, Zezinho do Sabará (PSB) começou a questionar Derosso.

15h55 - Perguntado pelo Pastor Valdemir se ele chegou a pensar em renunciar ao cargo, Derosso afirmou que não. "As forças ocultas da nossa cidade querem, mas não o farei", diz.

15h50 - Derosso aproveita as perguntas do Pastor Valdemir para destacar seus feitos na Casa. O presidente da Câmara afirma que fez uma "reforma para evitar a ingerência da parte política e parte administrativa da Casa".

15h40 - O presidente da Câmara afirmou que as denúncias visavam impedir uma possível candidatura dele como vice-prefeito de Curitiba na chapa de Luciano Ducci (PSB) para as eleições municipais de 2012. Ele afirmou que não pretendia se candidatar e chegou a apoiar Gustavo Fruet, que deixou o PSDB recentemente, para sair como vice na chapa.

15h37 - Derosso afirma que as denúncias têm motivação política. Para o presidente da Casa, a imprensa tem interesse em torná-lo "leproso da noite para o dia". Ele ainda garantiu que vai entrar com processo com qualquer um que falar "besteiras" sobre ele.

15h33 - Valdemir Soares pergunta sobre a divulgação da publicidade da Câmara em jornais e veículos de comunicação de Curitiba. Segundo Derosso, os veículos receberam quase 61% da verba destinada para publicidade da Câmara e mesmo assim está sendo criticado pela mídia.

15h30 - O próximo a fazer perguntas é o vereador Pastor Valdemir Soares (PRB).

15h27 - Derosso evita responder perguntas referentes à mulher dele, Cláudia Queiroz Guedes. Ele também é orientado pelo advogado antes de responder a maior parte das perguntas.

15h24 - Noêmia questionou o valor das licitações e perguntou porque elas só foram publicadas no jornal Diário Popular e não em outros jornais. Derosso argumentou que não há irregularidades nas licitações e a publicação no Diário Popular seria suficiente para divulgar a licitação.

15h21 - A vereadora Noêmia Rocha (PMDB) é a proxima a falar.

15h20 - O vereador Jorge Yamawaki (PSDB) questionou quando Derosso começou o relacionamento com a jornalista Cláudia Queiroz Guedes e se eles já tinham alguma relação quando a Câmara firmou o contrato de publicidade com a empresa dela, Oficina de Notícia. Derosso disse que as perguntas referentes à esposa ele só vai responder em sessão fechada.

15h15 - Questionado sobre as denúncias sobre publicidade pessoal, Derosso afirmou que questões referentes à publicidade pessoal não constam no processo e por isso ele não iria comentar.

15h12 - Yamawaki questionou Derosso sobre as denúncias de publicidade indevida na Câmara. Derosso respondeu tudo foi feito dentro da lei.

15h08 - O primeiro a perguntar foi o relator Jorge Yamawaki (PSDB). Ele questionou como a publicidade pode ser útil para a Câmara. Derosso respondeu que a publicidade ajuda a divulgar as ações da Câmara na mídia, para mostrar para a população como a Casa está trabalhando por Curitiba.

15h - Sessão é retomada.

14h50 - Vereador Pastor Valdemir Soares (PRB) pediu a suspensão da sessão por cinco minutos por questões de segurança. Manifestantes foram impedidos de entrar no plenário. Cerca de 30 manifestantes, principalmente da CUT, protestaram do lado de fora e alguns chegaram a discutir com funcionários da Câmara.

14h45 - O depoimento ainda não havia começado, mas uma confusão se pronunciava na entrada do plenário da Casa. Apenas a imprensa, vereadores e funcionários da casa foram autorizados a entrar no plenário. As pessoas que gostariam de acompanhar a sessão e os assessores de vereadores estavam sendo barrados na sala que dá acesso ao local da audiência.

14h30 - A sessão começou e foi autorizada a entrada de um assessor para cada vereador do Conselho de Ética. As pessoas que foram ao local para ver o depoimento continuam proibidas de entrar na sala. A explicação dada pelo vereador Francisco Garcez (PSDB) é de que o Corpo de Bombeiros só autorizou a entrada de 150 pessoas no plenário.

14h05 - Derosso já estava no plenário da Câmara, onde cerca de 50 pessoas aguardavam o início da sessão, e conversava com outros vereadores. Do lado de fora da Casa, muitas pessoas esperavam para entrar. O Grupo de Operações Especiais da Guarda Municipal fazia a segurança no local. (GP)

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