terça-feira, 5 de julho de 2011

PPS pede à PGR abertura de inquérito para investigar mensalão do PR

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno, protocolou, nesta terça-feira (05/07,) representação (confira íntegra abaixo) na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo abertura de inquérito para apurar o esquema de cobrança de propina e superfaturamento nas obras de rodovias e ferrovias sob a responsabilidade do Ministério dos Transportes. O escândalo, batizado de “Mensalão do PR”, foi denunciado no último final de semana pela revista Veja (leia aqui) e já levou ao afastamento da cúpula do ministério. Apenas o ministro Alfredo Nascimento (PR) permanece no cargo.


“As denúncias são graves e repetem um esquema adotado no primeiro governo do PT, ou seja, o desvio de dinheiro público para o caixa de partidos com o objetivo de irrigar caixa 2 de campanha. É fundamental que a Procuradoria Geral da República entre logo no caso e determine a abertura de inquérito, o que colocará a Polícia Federal no encalço dos suspeitos de comandar esse novo mensalão”, afirmou o líder do PPS.


Líder defende afastamento de Nascimento


Rubens Bueno criticou ainda a decisão de o governo manter o ministro Alfredo Nascimento no cargo para que ele conduza as investigações do esquema que envolve seus subordinados, empreiteiras e consultorias. “O afastamento do ministro seria a melhor alternativa para o esclarecimento completo das denúncias”, afirmou o deputado, que apoia ainda a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.


Segundo o líder, a falta de providências em relação às denúncias de corrupção envolvendo integrantes do governo tem sido uma “marca do governo Dilma”. “Essa postura do governo deixa margem para questionamentos e dúvidas”, afirmou.
Segundo a revista Veja, membros do PR (Partido da República), no qual Nascimento é filiado, recebiam dinheiro em troca da aprovação de aditivos em contratos de obras. Alguns desse casos já foram, inclusive, alvo de ações do TCU, que detectou sobrepreço e superfaturamento em pelo menos 11 obras.

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