sexta-feira, 11 de março de 2011

Subsidiárias brasileiras buscam notícias no Japão


Subsidiárias brasileiras de empresas com sede no Japão estão encontrando dificuldades para entrar em contato com suas matrizes. Devido à diferença de fuso horário - o Japão está 12 horas à frente do Brasil - fábricas e centros administrativos daquele país já estavam fechados quando as equipes brasileiras chegaram ao trabalho em busca de informações sobre vítimas e perdas materiais.

A despeito das dificuldades de comunicação, as primeiras notícias recebidas pelas empresas brasileiras com matriz no Japão dão conta de que o terremoto que aconteceu às 02h46 (horário de Brasília) não afetou drasticamente a operação de fábricas e escritórios. Ao que tudo indica, a avançada tecnologia japonesa de construção de casas e edifícios resistentes a fortes tremores de terra parece ter surtido efeito ao evitar que algumas das maiores companhias do país sofressem grandes perdas materiais.

Na manhã desta sexta-feira, executivos da Toyota no Brasil conseguiram entrar em contato com as principais sedes em Tóquio e Nagoya. Segundo a assessoria da empresa no Brasil, não houve grandes prejuízos materiais nas fábricas, o que foi atribuído aos investimentos feitos pelo Japão na prevenção de grandes catástrofes naturais.

Por enquanto, a maior dificuldade enfrentada pelos funcionários japoneses da Toyota foi o retorno para casa. “Com a paralisação dos transportes públicos, muitos trabalhadores de nossa sede em Tóquio tiverem que voltar caminhando para suas residências, o que, em alguns casos, levou até quatro horas”, disse a assessoria de imprensa. A empresa não sabe precisar, entretanto, os danos na região Nordeste do país, uma das mais atingidas pelo terremoto.

Assim como outras subsidiárias brasileiras com matriz no Japão, a fabricante de impressoras e periféricos Epson também está enfrentando dificuldades na comunicação por conta do fuso horário. Mas as primeiras informações recebidas indicam que a sede da companhia, localizada em Nagano, não foi atingida pelo terremoto

A Mitsubishi Brasil, por sua vez, já conseguiu estabelecer contato com suas principais fábricas, localizadas nas cidades de Okazaki (perto de Nagoya), Mizushima e Gifu. De acordo com a empresa, as plantas nessas cidades não foram gravemente atingidas. (Gi)

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