terça-feira, 9 de novembro de 2010

Professores da rede estadual fazem protesto no Centro Cívico


FERNANDA LEITÓLES

Aproximadamente 500 professores da rede estadual de ensino participam de uma manifestação em frente ao Palácio das Araucárias, no Centro Cívico, em Curitiba. A mobilização começou por volta das 9 horas desta terça-feira (9) e os professores devem permanecer no local até as 16 horas, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato).

A categoria fará debates e discussões sobre as suas principais reivindicações. Uma reunião entre representantes do governo do estado e dos professores está marcada para as 14 horas desta terça.

De acordo com a presidente da APP-Sindicato, Marlei Fernandes de Carvalho, as aulas na rede estadual ocorrem normalmente, pois as escolas da capital e algumas do interior do Paraná mandaram representantes para participar do ato no Centro Cívico.

A principal reivindicação da categoria é que os salários atrasados dos professores temporários sejam pagos. Segundo o sindicato, o pagamento não é feito desde o fim de setembro aos 2,9 mil educadores temporários. “A nossa expectativa é de que na reunião com o governo do estado seja resolvido como e quando será feita a regularização dos salários”, afirmou a presidente da APP-Sindicato.

A Secretaria da Educação do Paraná (Seed) divulgou uma nota oficial sobre o atraso dos salários, na qual afirmou que “o número de licenças concedidas pela secretaria - cerca de 6 mil especiais; 2,4 mil do Programa de Desenvolvimento Educacional e mais 714 entre aposentadorias e exonerações - extrapolou as previsões de afastamento”. Isso teria motivado um “replanejamento orçamentário e financeiro que ocasionou a não inclusão na Folha de Pagamento dos profissionais contratados pelo Processo de Seleção Simplificado (PSS) para o mês de outubro".

A Seed informou que estudava soluções e tinha solicitado uma avaliação ao Conselho Revisor. Segundo o órgão, uma das alternativas seria fazer o pagamento dos professores temporários por meio de folha complementar.

Os professores pedem também o pagamento de promoções e progressões atrasadas. Além disso, a categoria reivindica a nomeação de três mil professores e de cinco mil funcionários das escolas estaduais que já foram aprovados em concursos públicos.

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