A Justiça Militar expediu nesta sexta-feira (10) mandados de prisão contra 11 líderes da greve do Rio de Janeiro, iniciada nesta manhã. A Polícia Militar (PM) ainda não divulgou os nomes dos policiais militares que são procurados. O porta-voz da PM, coronel Frederico Caldas, informou que os serviços estão mantidos e os comandantes estão presentes em todas as unidades.
“Montamos um gabinete de gestão e todas as viaturas estão sendo monitoradas. Estamos com um reforço do Bope [Batalhão de Choque] para dar uma sensação de segurança maior”, informou o coronel, que garantiu que a greve não teve adesão em nenhuma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Policiais civis, militares e bombeiros, entraram em greve nesta sexta-feira (10). O anúncio ocorreu ao final de uma manifestação que durou quase seis horas, na Cinelândia, no centro do Rio, com participação de cerca de 3 mil pessoas, segundo a PM.
O porta-voz da PM também descartou a necessidade de reforço por parte das Forças Armadas no Rio de Janeiro. Os grevistas querem a liberdade do cabo Benevenuto Daciolo, preso na quarta-feira (8) acusado de crime militar, e piso salarial de R$ 3.500, além de benefícios como vale-transporte e tíquete-refeição.
Na quinta-feira, a Assembleia Legislativa do Rio aprovou aumento de 39% nos salários das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e de agentes penitenciários até fevereiro de 2013, mas o texto final pode sofrer alterações. (AE/AB)
O face dos grevistas da PM do Rio:
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