sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Esquerdismo, doença infantil do comunismo: Três correntes trotskistas lideram a invasão na "revolta da shibaba" (prisão dos maconheiros)"


Representando a minoritária turma do "quanto pior melhor" três correntes trotskistas que atuam no movimento estudantil da USP, e que já tinham sido as principais lideranças da ocupação do prédio da administração da FFLCH, ocorrida há uma semana após as prisões de três alunos por fumarem maconha dentro do campus, também estiveram por trás da invasão da Reitoria. São elas a Liga Estratégica Revolucionária - Quarta Internacional (LER-QI), o Movimento Negação da Negação (MNN) e grupos ligados ao Partido da Causa Operária (PCO). Depois de esvaziarem a assembleia pelo cansaço eles lideraram a votação que decidiu pela invasão do edifício, mesmo depois de encerrada a assembleia na FFLCH, quando a maioria dos estudantes, mas de mil já haviam ido embora.

A decisão da assembleia comanda pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP acabou sendo desrespeitada. Às 23 horas de anteontem foi encerrada a assembleia, aonde a maioria dos 559 estudantes - de 1.017 presentes - votaram pela desocupação do prédio da FFLCH.

Encerrada a assembleia convocada pelo DCE integrantes dessas três correntes, derrotados pela maioria, em um golpe assumiram a mesa e deram continuidade a uma reunião esvaziada com perto de 300 pessoas, portanto sem representatividade, e nela votaram pela invasão da Reitoria. Estes grupos sem maior representatividade, por causa da eleição no DCE que se aproxima, oportunisticamente pensam no confronto como forma de tentar mobililzar os estudantes para as eleições. Para eles a torpe invasão por causa das três detenções dos drogados é uma estratégia de luta.



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