quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Agnelo Queiroz e Orlando Silva trocando uns passos ...

Dança comigo!!!!!!!!

O estopim da crise que envolveu laceralmente o ex-ministro Orlando Silva partiu da partidariamente conservadora revista Veja, pertencente ao grupo editorial Abril, conglomerado empresarial, sendo que este em parte pertencente ao grupo sul africano Naspers. Este adquiriu 30% do capital acionário da Editora Abril, que detém 54% do mercado brasileiro de revistas e 58% das rendas de anúncios em revistas no país. O Nasper na África do Sul é controlado por aqueles que defendiam o apartheid.

Deixando claro como vejo a Editora Abril passo a analisar o João Dias, que é um policial corrupto, hoje milionário, envolvido até o pescoço com crimes que lesaram diretamente ao erário federal, como existem denúncias contra por ter praticado atos de violência contra aqueles que no ano passado teriam traído a quadrilha do qual era um dos mandantes. Quando ele denuncia o faz como parte pensante de uma estrutura criminosa que lesou gravemente o orçamento do Ministério do Esporte. A materialidade de seu crime é visível na mansão que possui, onde na garagem estão vários carros de luxo, patrimônio impossível de ser adquirido por um simples PM. A forma como ele enriqueceu também está à luz, pois não nega que o principal meio pelo qual amealhou tal fortuna foi dando golpes no Ministério dos Esportes, ele é réu confesso. Com certeza quem estava no comando do Ministério neste período não era a madre Tereza de Calcutá!

Todo patrimônio do bandido João Dias foi construído durante o período em que o Agnelo e o seu sucessor, o Orlando Silva, que antes tinha sido secretário executivo deste quando foi ministro dos Esportes, tiveram o mando no Ministério.

As denúncias contra o João Dias não vem de hoje, ele foi preso na Operação Shaolin, sob a acusação de desviar R$ 3,2 milhões do programa Segundo Tempo. Na época quem comandava o Ministério era o Agnelo, que estranhamente ele não cita diretamente em suas denúncias, mas o Orlando Silva também estava lá e este, que embora desempenhasse papel importante no jogo de poder interno não passava de um importante coadjuvante, já que seu cargo era diretamente ligado ao gabinete do ministro.

No jogo sujo que envolve a mal versão do poder não existe inocentes, pois quem assume funções de tal destaque e estas se envolvem em atos de corrupção os seu mandatários são responsáveis diretos pelas estruturas que dirigem. Ou se peca por envolvimento direto, ou por conivência ou omissão. Se assumiram tais postos é porque foram tidos como capazes de gerir a coisa pública, pois nenhum idiota é indicado para ministro ou para secretário executivo de um Ministério.

Caso os escândalos somente envolvessem as falcatruas promovidas pelo João Dias poderíamos até relevar o teor das denúncias, mas elas pipocam por todo o país, sendo que um dos maiores focos das falcatruas está no estado de Goiás, de onde o Agnelo tem origem política e onde hoje ele é governador. Se formos garimpar as informações e as peneirar separando o que não é verdadeiro veremos que está denúncia da Veja até é requentada, já que os escândalos envolvendo o Ministério não são novidades, eles não ocorrem de hoje. A novidade é que as novas denúncias não param de surgir, o que dá ao “conjunto da obra” um aspecto monumental.

Antes de deixar o cargo o Orlando abriu uma Comissão de Sindicância para apurar os atos de seus ex-subordinados e atuais em cargos de confiança, por "coincidência" os mesmos citados nas denúncias do João Dias.

A coisa é tão séria que o STF, o TCU, a PGU, o MPF e a PF já estão envolvidos nas investigações!

Quando o escândalo ganhou corpo o primeiro a agir tentando repassar as responsabilidades pelos fatos ocorridos foi o Orlando Silva, que sutilmente acusou o Agnelo como sendo o responsável, o que este retrucou dizendo que tinha entregue a casa em ordem, e que se alguém era responsável pelo o que está acontecendo era o seu sucessor. Começará o jogo de empurra empurra do “Segura que a bola é sua” ....

Orlando Silva:

“A única vez que encontrei este caluniador foi no Ministério do Esporte. Eu era secretário-executivo do Agnelo, que me recomendou que recebesse e firmasse o convênio”

"O governador do Distrito Federal é pessoa correta. É uma pessoa bem intencionada, defende o interesse público. É uma pessoa que agiu de boa fé. Acreditou nas intenções, nas atitudes manifestadas por algumas pessoas. Quero acreditar nisso".

Agnelo Queiroz:

"O governador também falou sobre as suspeitas de desvios de recursos no programa Segundo Tempo, criado na gestão dele no Ministério do Esporte. Disse que a crise na pasta não é um problema dele e sim de Orlando Silva, que o sucedeu. Sobre o denunciante, João Dias, dono de duas ONGs que teriam participado de um esquema de corrupção, Agnelo não tem palavras de ataque. Afirma desconhecer algo que o desabone e deixa o veneno para seus opositores: “Querem criar um terceiro turno das eleições”."

"Passei seis anos no ministério e, quando saí, tive minhas contas todas aprovadas pelo Tribunal de Contas da União. Não houve um único processo contra mim, nem de Segundo Tempo nem de outra coisa. Essa é a realidade de meu mandato. Fora disso, quem responde é o próximo ministro. A responsabilidade é dele."

Em vez de ficarmos escutando aquele bandidinho de segunda, o João Dias, está na hora de sabermos o que estes respeitáveis senhores tem mais a dizer um sobre o outro!



1 comentários :

Marco Lisboa disse...

Nos bastidores, o PC do B joga parte da responsabilidade das denúncias sobre o Agnello. Realmente, seria muito interessante uma acareação entre os dois.

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