Em Curitiba, a operação batizada como Liberdade 2 prendeu 19 pessoas nos bairros Sítio Cercado,Pinheirinho e Ganchinho, entre segunda-feira (29) e o início da tarde desta quarta-feira (31). Na capital também foram apreendidos um carro e uma moto roubados, um quilo de crack, 150 gramas de maconha, 6,5 mil cds e dvds piratas, 32 caixas de cigarro contrabandeado e até remédios com venda proibida pela Anvisa. Quatro dos 19 presos foram soltos após o pagamento de fiança, segundo o delegado Francisco Alberto Caricati, do 10º Distrito Policial.
A operação se deu após quatro meses de investigação pelas delegacias de Curitiba e outras 20 subdivisões policiais do estado. Antes disso, a ação só tinha ocorrido na capital, em abril deste ano, com atuação no centro da cidade. Dos 296 presos, seis foram em Maringá. O secretário de Segurança Pública,Reinaldo de Almeida César, garantiu que a operação ocorrerá com regularidade, a fim de desmantelar quadrilhas, principalmente de tráfico de drogas.
Em Curitiba, participaram da operação 121 policiais civis, 186 militares e 65 guardas municipais
O delegado Caricati classificou como positivo o resultado da operação em Curitiba. "Tanto pelas prisões e apreensões quanto pela forma como ocorreram, podemos considerar que os trabalhos foram satisfatórios". Ele ainda explicou que os presos são suspeitos de envolvimento em pequenos tráficos e que, por meio deles, as investigações partem para chegar aos chefes do tráfico.
Os envolvidos também são suspeitos de participar de outros crimes, como assaltos e homicídios. Alguns dos detidos, segundo Caricati, atuavam nas imediações do 10° DP, no bairro Sítio Cercado.
O delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius Michelotto, explicou que o foco no tráfico de drogas é uma maneira eficaz de combater a violência, pois o comércio de drogas tem, por trás, uma rede de outros crimes, a exemplo do roubo e dos homicídios.
Além da regularidade da Operação Liberdade, Almeida César prometeu a intensificação de ações de segurança nos 19 municípios paranaenses que fazem fronteira com outros países. “Vamos formar um cinturão para prevenir que drogas, armas e contrabando entrem no estado [por meio dos outros países]”, comentou o secretário. (GP)

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