O PPS vai intensificar a movimentação no sentido de coletar assinaturas para a abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara dos Deputados para investigar os negócios de mais de R$ 20 milhões da consultoria do ministro da Casa Civil Antonio Palocci. Além da empresa Projeto, os trabalhos da CPI poderão abranger outros casos conexos. O partido começou há 15 dias recolher as assinaturas, mas acredita que a falta de esclarecimentos, em entrevista concedida pelo ministro à impresa, e a nova denúncia revelada pela Revista Veja de que o apartamento de Palocci está em nome de 'laranjas' dão novo fôlego à estratégia. É necessário o apoio de 171 deputados para que a comissão possa ser criada.
"Vamos partir para o corpo-a-corpo, inclusive, com integrantes da base que também cobram explicações sobre o caso", anunciou, o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno.
O partido também está unido com PSDB, DEM e PSOL pela abertura de uma CPI Mista, com deputados e senadores, para investigar os negócios suspeitos do então deputado federal do PT. “Como Palocci insiste em não fornecer detalhes de seus negócios, a CPI será o caminho para que a sociedade descubra quais são os detalhes destes negócios que envolveram aquele que é o mais importante ministro da presidente Dilma”, afirma o líder do PPS. Pressão sobre Maia Bueno também espera que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), cumpra o Regimento Interno e a Constituição Federal e mantenha o que já foi legitimamente decidido pela Comissão de Agricultura da Casa, ao convocar Palocci para depor.
“A crise se agrava e o Congresso tem o dever de buscar formas de investigar um caso que o Palácio do Planalto parece não muito interessado em solucionar. Se estivesse interessado, já teria demitido o senhor Palocci”, afirma Rubens Bueno, lembrando que a oposição também se mobiliza no Senado para pedir outra comissão de inquérito.
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