terça-feira, 31 de maio de 2011

Gaeco consulta Justiça sobre sobre o envolvimento da primeira-dama de Londrina no escândalo de corrupção


O esquema de desvio de dinheiro público através dos contratos da Saúde de Londrina por meio dos Institutos Gálatas e Atlântico, levou cinco secretários municipais a serem ouvidos como testemunhas, mas nenhum foi indiciado, disse o delegado Alan Flore.

Quanto à primeira-dama, Ana Laura Lino Barbosa, mulher do prefeito Barbosa Neto (PDT), que foi citada por pelo menos um depoente como ''responsável pelo esquema de cobrança de propina'', o delegado não revelou detalhes. ''Não quero entrar no mérito dessa discussão porque isso exige um pronunciamento judicial, que já solicitamos'', disse Flore. Segundo ele, Ana Laura depôs na condição de ''declarante''. ''Se ela vai ostentar a condição de investigada ou de testemunha, vai depender também desses fatos a serem apreciados pela Justiça''.

Questionado sobre eventual participação ou conhecimento do prefeito Barbosa Neto sobre o esquema, o delegado disse que ''essa é uma outra circunstância que não gostaria de comentar. ''Eu não gostaria de adentrar ao mérito até porque não foi feito nenhum comentário neste sentido até o presente momento. E, como eu disse, algumas questões, estão sendo levadas ao conhecimento da Justiça. Além disso, o chefe do Executivo goza de foro privilegiado e o foro competente para conhecer e julgar deste caso seria o Tribunal de Justiça'', afirmou o delegado.

As investigações que envolveriam a compra de um empresa que atua na área de tratamento de chorume por Fidélis Canguçu e Bruno Valverde, presidente do Instituto Atlântico, não foram concluídas e serão objeto de inquérito que deve ser instaurado esta semana. (Bonde)

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