quarta-feira, 13 de abril de 2011

Operação da PF prende 10 acusados de falsificar selos do Inmetro usados em extintores


A Polícia Federal no Paraná (PF-PR), junto com o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), divulgou na tarde desta terça-feira (12) alguns dados correspondentes à Operação Olho de Boi, para combater a falsificação e uso irregular de selos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), deflagrada hoje de manhã no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás e Distrito Federal. A investigação levou cerca de oito meses.

De acordo com o delegado da PF que está à frente do caso, Igor Romário de Paula, foram 10 pessoas detidas (seis por meio de mandados e quatro em flagrante), sendo uma no Paraná, na cidade de Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Foram cumpridos ainda 34 mandados de busca e apreensão, dos quais 13 foram no Paraná. “A denúncia de que haviam selos falsificados partiu do próprio Inmetro. A qualidade do material era muito parecida com o original e dificilmente o consumidor iria conseguir diferenciar do selo verdadeiro para o falso”, afirma.

Além dos selos, o grupo falsificava argolas dos extintores e recondicionavam cascos de extintores sem que houvesse a manutenção dos mesmos. “A argola original se rompe quando o cilindro do extintor é enviado para a manutenção. No falsificado, isso não acontecia e o consumidor comprava um produto que dificilmente iria funcionar. Estamos investigando 11 empresas envolvidas nesta fraude, das quais três são gráficas que imprimiam os selos, sendo uma em Salvador (BA), Valinhos (SP) e Dois Vizinhos (PR)”, informa.

O gerente de fiscalização de produtos do Ipem-PR, Roberto Tamari, comenta que não tem como precisar o tamanho do prejuízo causado por estas pessoas. “Além do estrago financeiro, há ainda a questão de danos materiais, pois o produto não funcionaria de modo adequado. Em média, estes extintores eram vendidos a R$ 15, mas não sabemos a real quantidade de quantos foram comercializados irregularmente. A única orientação que nós damos é de que o consumidor verifique o nome da empresa e veja se está tudo certo com ela, uma vez que é difícil identificar o selo falso a olho nu. Em algumas cópias apreendidas, somente com luz negra é que pudemos ver que se tratava de uma falsificação”, admite. (Paraná online)

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