terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

No rastro do escândalo do Panamericano, que era propriedade do Silvio Santos, Walter Appel, do Fator, enfrenta solavancos


Apertem os cintos – Quando a fraude bilionária que obrigou o empresário Silvio Santos a se desfazer do Banco Panamericano veio a público, sob o rótulo de inconsistência contábil, o ucho.info alertou para o perigo que rondava outras instituições financeira menores, que acreditaram na bolha de virtuosismo vendida por Luiz Inácio da Silva ao mundo. Apostando todas as fichas em um cenário econômico perigoso e que suportava, como ainda suporta, apenas lances de grandes e sólidos operadores do mercado, tais instituições passaram a enfrentar problemas não apenas financeiros, mas de resultados.

Na última semana, o sempre discreto empresário Walter Appel, dono do Banco Fator, recebeu mais uma notícia pouco agradável. Deixou a presidência da Corretora Fator o executivo Antônio Milano Neto, cujo pedido de demissão pode estar atrelado aos solavancos que o grupo financeiro comandado por Appel tem sofrido nos últimos tempos.

Para quem não se recorda ou desconhece, o calvário do Fator foi agravado pelo escândalo do Banco Panamericano. O banco que pertenceu a Silvio Santos tinha como presidente o executivo Rafael Palladino, um globetrotter no mundo dos negócios que chamava a atenção não só pela ousadia empresarial, mas por sua proximidade com Walter Appel. Coincidência ou não, o Banco Fator foi uma das instituições escolhidas pela Caixa Econômica Federal para auditar a contabilidade do Panamericano.

Desde então, o grupo Fator passou a enfrentar uma espécie de inferno astral, que muitos creditam à eventual desconfiança de alguns clientes em relação às previsões futuras do banco e da corretora.

E como no Brasil esquerdista de Lula e Dilma nem todos são de ferro, Walter Appel e o Guido Mantega, da Fazenda, vez por outra trocam confidências em caros e badalados restaurantes da capital paulista.

Fonte: UCHO


SILVIO SANTOS CONFIOU DEMAIS? EM QUÊ?

E o assunto Banco PanAmericano continua repercutindo em todo o país. Entre os profissionais do mercado financeiro, o que mais se questiona é há quanto tempo o Banco Central sabia das irregularidades e por que nada foi feito antes das eleições. Entre a população, de maneira geral, o que existe é um misto de espanto e incredulidade. Logo Silvio Santos, tido pela própria Receita Federal como exemplo de contribuinte correto, pagador de todos os impostos.

Então, Silvio confiou demais na própria sorte? Ou depositou total confiança no principal gestor da empresa, Rafael Paladino, primo de Iris Abravanel, mulher do apresentador? Como investidor - condição em que Silvio faz questão de se colocar - faltou “desconfiômetro”? Ou teria sido burro, mesmo, ao escolher o big boss da instituição financeira?

Uma piada corrente diz que Silvio foi traído pelo idioma, pois quando procurava um profissional de bom perfil para ocupar a presidência do Banco Panamericano, alguém teria se lembrado do perfil de Paladino. O equívoco teria decorrido do fato de Paladino ter sido, dos 20 aos 32 anos de idade, professor de educação física e personal trainer. Teria, portanto, um bom “perfil”.

Brincadeira à parte, o fato é que as perguntas se avolumam e exigem uma resposta clara. Nem uma sombra de dúvida pode pairar sobre a questão. Silvio Santos, dizem, exige que haja uma apuração exemplar da fraude e punição para os responsáveis.
A Caixa Econômica Federal, que comprou 49% do Panamericano, deve explicações. A Caixa favoreceu, deliberadamente, o empresário Silvio Santos ao comer bola e deixar passar batido um fato tão flagrante de inconsistência contábil? O Governo, principalmente, não pode ficar calado.

Nunca passou despercebida a grande amizade entre Rafael Paladino, Marcio Percival Alves Pinto, vice-presidente de Finanças da Caixa Econômica Federal e Walter Appel, dono do banco Fator.

Percival Alves Pinto, pelo cargo ocupado na Caixa, fica em situação delicada com a aquisição feita pelo banco estatal. Appel também aparece mal nessa história, pois o Banco Fator foi um dos auditores do PanAmericano por a pedido da Caixa. Como se vê, sobram ingredientes para um prato muito indigesto. Resta saber quem vai comer essa “iguaria”.
De positivo, até agora, o gesto do apresentador: Silvio passou a negociar pessoalmente com o Fundo Garantidor de Crédito – FGC, o saneamento da saúde financeira do banco. E colocou todo o patrimônio dele, formado ao longo de toda a carreira, como garantia da operação. Uma iniciativa difícil de se ver num país em que as empresas vão mal, mas os empresários vão muito bem, obrigado.

Se SS foi omisso ou está sendo exemplarmente correto, nunca saberemos. Em qualquer uma das hipóteses, a atitude de Silvio ganha contornos especiais. O dono do sorriso mais largo do Brasil aparece na mídia como grande redentor, impoluto, imaculado. Tudo isso pode ser, até, uma grande estratégia após a descoberta da fraude, mas, temos que conceder a Silvio Santos o benefício da dúvida. Ou vamos decidir isso na sorte? Roda a roleta, Silvio!

Dois bilhões e quinhentos milhões de reais! É o preço da credibilidade? Ou, parafraseando o conceito explorado pela propaganda de um determinado cartão de crédito, credibilidade não tem preço?

Fonte: FG-NEWS

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