"Não temos medo, não temos fome, não temos sede, não temos cansaço. Por muitos anos tivemos nossas cabeças na alça de mira de Muamar Kadafi. Agora chegou a hora da liberdade." A frase, dita por um rebelde líbio na noite de sexta-feira, enquanto dirigia em meio ao Saara, resume o estado de espírito dos insurgentes. Eles já dominam grande parte do interior da Líbia e preparam a tomada de Trípoli.
Reunidos às centenas em cada vilarejo, armados de fuzis AK-47 e espingardas de caça e comunicando-se por meio de rádios e celulares, os revoltosos coordenam ações para o que chamam de "batalha de Trípoli", o assalto simultâneo da capital nos próximos dias, com o qual pretendem encerrar os mais de 41 anos do regime de Kadafi.
A reportagem do Estado ingressou no oeste da Líbia, uma região que Kadafi ainda considera sob seu completo controle. A realidade é diferente do discurso oficial. Em diferentes cidades e vilarejos, grupos revoltosos abafam - pela dissuasão ou pela força, com um mínimo de vítimas possível - a resistência de tribos vizinhas ainda fiéis ao coronel.
Fonte:AE
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Guerra Civil: Líbios traçam tática de guerrilha para derrubar Kadafi na ''batalha de Trípoli''


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