segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Peixes foram despejados na Baía de Paranaguá, afirma a Polícia Ambiental

GP

Os peixes que apareceram mortos na Baía de Paranaguá, no Litoral de Paraná, foram despejados no local por um navio pesqueiro. Essa é a conclusão a que chegaram o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Polícia Ambiental, após consultarem as análises feitas pelo Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (CEM-UFPR). O fato será confirmado em uma reunião na prefeitura de Paranaguá na tarde desta segunda-feira (10), às 16h30.

De acordo com o capitão Durval Tavares Júnior, comandante da companhia de Polícia Ambiental do Litoral, a nota técnica dos pesquisados do CEM-UFPR que confirma o que até então era uma hipótese - de que os peixes foram descartados na baía - também será apresentada na reunião desta segunda.

O comandante da companhia de Polícia Ambiental do Litoral afirmou que as análises feitas na sardinha-xingó pelo CEM-UFPR indicaram que os animais não estavam doentes.

Além disso, não foram encontrados resquícios de produtos químicos nas amostradas de sardinha estudadas, o que descarta a hipótese de que a mancha verde que foi vista na água (em 27 de dezembro) tenha ocasionado a mortandade. “O CEM concluiu ainda que algas tóxicas não causaram a mortandade dos peixes”, afirmou o capitão Tavares.

Um inquérito foi aberto para investigar o caso e a agora a Polícia Federal quer descobrir quem despejou os peixes na Baía de Paranaguá.

Número oficial

Cinco toneladas de peixes foram encontrados mortos na Baía de Paranaguá, de acordo com os órgãos ambientais, que não confirmaram os dados repassados pelos pescadores. A estimativa feita pelo presidente da Federação das Colônias de Pescadores de Paranaguá, Edmir Manoel era de que cerca de 60 toneladas de peixes tinham aparecido mortos na baía desde 30 de dezembro.

Nota oficial do IAP

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou uma nota oficial na tarde desta segunda-feira (10) afirmando que o descarte é a hipótese mais provável para explicar a aparecimento de sardinhas-xingó mortas na Baía de Paranaguá. Segundo o órgão, a tese é reforçada pelo fato de que os peixes não teriam interesse comercial por causa do tamanho. A nota foi feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Batalhão de Policia Ambiental e a Coordenadoria Regional de Defesa Civil.

Um navio pesqueiro foi visto perto da Ilha do Mel na madrugada de 29 para 30 de dezembro e isso também reforça a hipótese de descarte, segundo os órgãos ambientais. Pescadores de Paranaguá passaram a sentir cheiro forte na água no último dia 30 e desde então os animais apareceram mortos.

1 comentários :

Unknown disse...

Favor corrigir a reportagem acima, que apresenta informacoes distorcidas das notas oficiais divulgadas. Ver correcao feita pela Gazeta (http://www.gazetadopovo.com.br/verao/conteudo.phtml?tl=1&id=1085206&tit=Descarte-de-peixes-na-Baia-de-Paranagua-e-a-hipotese-mais-provavel-afirma-IAP) as 20:15 de 10-01-11.
Obrigado

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