terça-feira, 11 de janeiro de 2011

“Baixo clero” reacende medo na eleição à presidência da Câmara


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A calmaria do recesso parlamentar esconde uma batalha de bastidores em Brasília. A 20 dias da eleição para a mesa diretora da Câmara dos Deputados, há um clima de preocupação que já mobiliza a linha de frente do governo Dilma Rousseff (PT). A estratégia é evitar que a disputa no Legislativo traga problemas logo no começo da gestão da nova presidente.

Com 88 deputados eleitos em 2010, os petistas têm a maior bancada e, em tese, ganharam a prerrogativa de indicar o novo presidente da Câmara. Após semanas de negociações no final do ano passado, o candidato escolhido pelo partido foi o atual presidente da Casa, Marco Maia (RS), que desbancou o favorito Cândido Vaccarezza (SP). A legenda, que pretendia uma eleição consensual, sem bate-chapa, está prestes a enfrentar uma rebelião.

Insatisfações com a divisão de cargos entre partidos da base aliada no Poder Executivo levaram à movimentação de pelo menos outros dois nomes para disputar a eleição, na Câmara: Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Sandro Mabel (PR-GO). Ambos não assumem publicamente as candidaturas, mas trabalham por elas desde o ano passado. Se ambos participarem, cresce a chance de a disputa ser decidida no segundo turno.

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