quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Serra, Dilma, Marina e Plínio se enfrentam em debate na Bandeirantes


Na preparação para o primeiro confronto direto da campanha presidencial, os principais adversários, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), passaram os últimos dias treinando estratégias para que nesta quinta-feira (5), no debate da Rede Bandeirantes, as suas próprias biografias não se transformem em armadilhas. O programa começa às 22h.

No caso de Dilma, a ordem é dosar sua associação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ela não endosse a tese do rival, de que é "fruto de marqueteiro" e não tem ideias próprias. Com o intuito de não ficar à sombra do governo Lula, a petista foi orientada a enfatizar propostas para um próximo mandato. Dilma vai também explorar o que sua equipe define como "pontos fracos" do tucano quando governou São Paulo: educação e segurança pública.

Para Serra, o fundamental no confronto é evitar que sua atuação no governo Fernando Henrique Cardoso se transforme em fato negativo quando indicadores da administração tucana sejam confrontados com os do governo Lula. A orientação da campanha de Serra é evitar o confronto e buscar o debate de propostas. A estratégia é mostrar que o tucano tem mais ideias e mais experiência para governar e um clima de enfrentamento não seria favorável ao candidato.

A tática de Marina Silva (PV) também será evitar acusações e confrontos pessoais. Sua estratégia é mostrar que as propostas de política econômica de Serra e Dilma estão ultrapassadas, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável. A candidata do PV chama os concorrentes de "crescimentistas", que ignoram as possibilidades de uma nova economia, com fontes de energia alternativa. Já Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) participa do programa na confortável posição de franco atirador.

Partidos pequenos ficam fora do debate

Pela legislação eleitoral apenas os candidatos à Presidência de partidos com representantes no Congresso tem participação garantida nos debates na televisão. Os candidatos de legendas sem representação parlamentar reclamam e procuram alternativas judiciais para entrar nos eventos futuros. São eles Zé Maria (PSTU), Levy Fidelix (PRTB), Ivan Pinheiro (PCB), José Maria Eymael (PSDC) e Rui Costa Pimenta (PCO).

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