segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Minha Casa Minha Vida deixa de lado quem ganha menos


Um dos programas mais usados pela candidata petista Dilma Rousseff como bandeira de suas realizações, o Minha Casa Minha Vida tem dificuldades em atender as famílias com renda de até três salários mínimos, faixa em que se concentram 90% do déficit habitacional do Brasil.

Dados da Caixa Econômica Federal mostram que, até 31 de julho deste ano, apenas 3.588 casas foram entregues a famílias com esse perfil. Para aquelas com renda entre três e dez salários, foram entregues 149 mil unidades. Das 604 mil unidades contratadas até essa data, 275 mil atingem a faixa mais baixa.

Sem levar em conta os 11 milhões de favelados morando em condições precárias a demanda acumulada por moradia é grande no Brasil, pois cerca de 6 milhões de famílias estão cadastradas e esperando nas filas da COHAB e com toda esta publicidade governamental ao procurarem a Caixa e outros órgãos ficam sabendo que não possuem renda suficiente para poderem se beneficiar do programa de habitação do governo federal.

O Minha Casa Minha Vida atendeu pouco mais de 400 mil famílias sendo que a meta inicial do governo era de um milhão de moradias. Fazendo uma continha, tal projeto resolveu menos de 7% da demanda habitacional reprimida.

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