segunda-feira, 30 de agosto de 2010

À AMP, Osmar explana como fazer para levar mais recursos às prefeituras



No encontro realizado no hotel Bourbon de Curitiba, Osmar Dias se propôs a ser o elo entre prefeitos e bancada do Paraná e defender projetos conjuntos, de forma a garantir recursos também para as pequenas cidades sem capacidade de endividamento.
Osmar Dias (PDT) participou na manhã desta segunda-feira (30) de um debate com 150 prefeitos de várias regiões do Estado, organizado pela Associação dos Municípios do Paraná (AMP). O candidato concentrou sua explanação em como planeja descentralizar investimentos e aplicar mais recursos nas prefeituras, se for o próximo governador.

A primeira coisa, afirmou o candidato, será garantir os bons projetos. “O presidente Lula reclama para mim que faltam projetos para o governo federal mandar dinheiro. E o que é pior, às vezes se perdem emendas por falta dos documentos exigidos.”

Ele lembrou que conhece o Estado inteiro e sabe da importância de interiorizar os investimentos. “Por pouco não nasci embaixo de um pé de café. Andei este Paraná todo não apenas nas eleições e sei o que é a faltar recursos para atender a população do interior”, afirmou.

No governo Osmar, o Escritório de Representação em Brasília funcionará como uma central para criar projetos para prefeituras e também acompanhar a tramitação pelos ministérios. A idéia é pesquisar nos órgãos e desenvolver os projetos que tragam mais recursos do governo federal.

Com Dilma presidente, as obras do PAC estarão garantidas, bem como novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e creches. O critério para negociar com a União, adiantou Osmar, será a proporcionalidade da população do Estado. “Já disse para Dilma, temos 5% da população do país, então queremos 40 novas UPAs, das 800 a que ela se propõe”, disse.

Emendas em conjunto – Um dos projetos de Osmar para conseguir recursos para pequenas prefeituras sem capacidade de endividamento será o Estado liderar a união entre deputados e senadores para levar emendas em conjunto. Ele acredita que este é um caminho viável para aplicar recursos do Orçamento da União em cidades menores.

“Vamos ter uma unidade, uma maioria única no Senado e na Câmara, vamos usar isso. Eu vou ser o elo entre a Dilma e os prefeitos”, afirmou Osmar.

As prefeituras sem capacidade de endividamento não conseguem acesso às linhas do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU). A questão está atrelada à Lei de Responsabilidade Fiscal. “Quem falar que pode aplicar dinheiro do fundo em todos os municípios está vendendo ilusão”, garantiu.

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