Uma das maiores polêmicas do julgamento do maior caso de corrupção já ocorrido neste país, é a posição atual do ex-tucano, relator da CPI
Gustavo Fruet, que atacou implacavelmente o governo de Lula, pela farra do pagamento de propinas a deputados e senadores, agora está abraçado com o PT para tentar chegar ao cargo de prefeito de Curitiba. E hoje, qual será a posição de Fruet sobre o julgamento do mensalão? Ninguém sabe ao certo. O ex-tucano é a favor da punição dos culpados? Ou para obedecer seus tutores petistas, vai pregar a absolvição geral?
Com a palavra, Gustavo Fruet. Nosso Observatório do Mensalão instala nesta quinta-feira (2), ao meio-dia, na Boca Maldita, uma Tribuna Livre para acompanhar os debates no STF – Supremo Tribunal Federal. O convidado especial é Gustavo Fruet, para tornar pública sua atual posição. Não tem como fugir dessa Fruet, venha se explicar para o povo de Curitiba e do Brasil.
Gustavo afirmou na reportagem da Gazeta do Povo:
“não me arrependo de nada. Estou fazendo uma aliança comandada hoje pela Gleisi (PT), que não tem relação nenhuma com o mensalão, não tem participação nenhuma do PT de Curitiba com o mensalão. Eu estou em paz”
Um importante membro do PT/Paraná esteve até o pescoço envolvido no escândalo do mensalão:
Henrique Pizzolato
Militante do PT há mais de 20 anos, Pizzolato foi presidente do Sindicato dos Bancários em Toledo e da CUT no Paraná. Concorreu a cargos eletivos como vice-governador do Paraná (1994) e vice-prefeito de Toledo (1996), sem sucesso.
Foi alçado a diretor de Seguridade da Previ em 1998, eleito pelos funcionários do Banco do Brasil, deixou o cargo em maio de 2002 para trabalhar na eleição do presidente Lula, administrando os recursos da campanha junto com o ex-tesoureiro Delúbio.
Ocupou o cargo de diretor de marketing do Banco do Brasil e antecipou sua aposentadoria após denúncias de envolvimento no caso do mensalão. Ajudou também amigos a terem aposentadoria antecipada.
Acusação: De acordo com a Procuradoria, recebeu R$ 336 mil do valerioduto e autorizou um adiantamento de R$ 73 milhões do fundo Visanet para a DNA, a agência de Marcos Valério que tinha contrato de publicidade com o BB.
Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro, corrupção passiva, Peculato e gestão fraudulenta
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