segunda-feira, 9 de julho de 2012

Franco demite 300 quadros indicados por Lugo em Itaipu


Na primeira entrevista que concedeu após ser destituído do cargo, ao jornal argentino Clarín, o ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo, disse que caiu, sofrendo um golpe parlamentar, porque decidiu não entregar cargos aos partidos políticos. “O Estado não é uma torta que se reparte, entre aliados políticos”, disse Lugo.
Nesta segunda-feira, o ex-presidente paraguaio voltou a falar. Desta vez, numa entrevista coletiva, para denunciar a suposta perseguição que estaria sofrendo por parte do sucessor Federico Franco. E o foco seria a hidrelétrica de Itaipu, maior usina do mundo, que é uma empresa binacional, pertencente a Brasil e Paraguai.
“Estamos sofrendo perseguição”, disse Lugo. De acordo com ele, 300 funcionários acusados de ser “luguistas” foram cortados em Itaipu por determinação do Partido Liberal, ao qual Franco pertence. “Retomaram a prática de demitir pessoas por motivos ideológicos”, disse Lugo, ressaltando que essa prática só ocorria na época do ditador Alfredo Strossner. (247)

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